Te Quero de Volta romance Capítulo 48

Esse maldito homem! Aquilo não era o suficiente para ele?

Os dois haviam acabado de ser pegos sozinhos no banheiro feminino. O fato de ele ser um homem já bastava para causar problemas para ela.

Porém, mesmo assim... Ele a jogou na fogueira antes de sair!

Por que ainda pediu, na frente de todas, que ela fosse ao escritório dele?

Isso não causava um mal-entendido ainda maior?

"Stella, tá parecendo que você tem mesmo um caso com o presidente!"

RK nem estava tão longe quando o alvoroço começou na porta do banheiro feminino.

Um grupo de mulheres se reuniu em torno de Stella.

"O que você tava fazendo dentro do banheiro femininom sozinha com o CEO? Vocês até trancaram a porta."

"Sim! Vocês estão juntos?"

Que ótimo. Agora, todas a interrogariam.

"Stella, acho que você deveria ter cuidado! O presidente tem uma noiva! É melhor não ir longe demais!"

"Lily... Você não entende! Algumas pessoas fazem esse tipo de coisa só por causa do dinheiro, sem ligar pra mais ninguém."

Stella não estava com paciência para dar explicações.

Na verdade, essas pessoas não era tão diferentes de Sophia. Todas elas julgavam os outros sem pensar!

A boca era delas, então a mulher não podia só impedi-las de falar. Era problema delas. O que ela podia fazer era se manter firme e não ser afetada por isso. Importar-se com os comentários ou não dependia somente dela!

Stella saiu de lá e foi para o escritório do CEO.

No começo, ela estava pensando em não ir. Porém, quando foi para a secretaria, viu que todos estavam fofocando sobre ela.

Além do mais, ele era o chefe dela, e ela não podia desobedecê-lo. Cedo ou tarde, teria que ir lá!

Dentro do escritório do CEO...

Stella não sabia quando Sophia tinha ido embora. Mas agora, os dois estavam sozinhos no escritório.

RK não estava sentado na cadeira da escrivaninha. Em vez disso, estava no sofá no canto, com as longas pernas cruzadas. Ele estava segurando algo que lembrava uma pomada. Ao lado dele, sobre a mesinha de centro, estavam um conjunto de roupas limpas e uma caixa de cotonetes.

"Vem cá!"

Ele não olhou para cima, pois estava concentrado em ler as instruções no frasco de pomada que tinha em mãos.

Stella abaixou a cabeça e hesitou por um momento, mas por causa das roupas limpas na mesa...

A mulher decidiu se aproximar.

"Senta aqui!"

RK fez um gesto com a cabeça, indicando onde queria que ela ficasse.

Ela não disse nada, apenas sentou-se com obediência no sofá.

Nesse momento, RK estendeu a mão.

Stella levou um susto tão grande que se afastou por reflexo.

"Você... O que você tá fazendo?", perguntou ela com nervosismo.

"Vou passar a pomada em você!"

"Não, obrigada, faço isso sozinha!"

Na mesma hora, a mulher se afastou até a outra ponta do sofá. Ela parecia tensa, como se estivesse cara a cara com uma besta selvagem.

Quais eram as intenções desse homem?

Pouco tempo atrás, a noiva dele havia derramado café fervente sobre ela, e agora... Ele estava querendo passar pomada nela?

Será que era um jeito de pedir desculpas pela noiva?

Stella o achou muito ridículo!

Ela havia sofrido muito! Só agora o homem estava tentando agradá-la?

"Sr. Kingston, é melhor ficar longe de mim."

A mulher continuou: "Não quero que a sua noiva venha me cobrar de novo!"

Esse homem era um playboy. Porém, quem estava lidando com as consequências era ela, e não ele!

No passado, quando ainda não tinham se divorciado, Sophia costumava visitá-la. Mas os dois eram casados, então dava para entender o ciúme da irmã!

Entretanto, agora... Era diferente.

Stella nunca havia se aproximado do homem por iniciativa própria. Todavia, ele não parava de ir atrás dela!

Ela ficou a uma distância segura dele e disse: "Sr. Kingston, acho melhor você ficar longe de mim no futuro! Todo mundo tá falando sobre a gente na empresa. Eu sei que você não liga pros boatos, mas eu ligo!"

RK sorriu com desdém ao ouvir as palavras dela, mas não disse nada.

Ele não tinha a menor intenção de se explicar ou de dar uma resposta para a mulher.

O homem apenas abriu o frasco e passou um pouco de pomada no cotonete. Era como se não tivesse ouvido nada do que ela disse.

Em outras palavras, ele não achava nem que valia a pena falar dos boatos!

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