Te Quero de Volta romance Capítulo 54

Quando a RK... Stella não conseguia entender o que ele queria como CEO da empresa.

Ele era imprevisível demais. Os pensamentos dele eram indecifráveis.

Ela só sabia que achava o homem muito assustador!

A ligação que ela fez não durou mais do que três minutos. Porém, assim que ele se aproximou, por que tudo pareceu se tornar pior do que era na realidade?

A mulher se sentia como se tivesse cometido um crime grave por causa de uma ligação. Foi assustador!

"Srta. Richard, você parece não saber as regras da empresa!"

Enquanto falava, ele ia na direção dela.

O homem não andava nem muito rápido, nem muito devagar. Contudo, por causa disso, não era possível adivinhar o que ele estava pensando. RK causava medo e parecia ser perigoso.

Stella não sabia o que havia feito de errado e só ficou olhando para ele, impassível.

"Durante o expediente na empresa, você não pode fazer nada que não tenha a ver com o seu trabalho!"

Havia um livro das regras da empresa sobre a mesa da secretária-chefe. Quando o homem passou perto dele, pegou-o e o levou até a mulher.

Pá!

O baque foi alto!

O barulho ecoou pela empresa.

Stella ficou nervosa.

O que ela havia feito para provocar esse homem? Por que ele queria controlar todos os aspectos da vida dela? O que ela fazia no horário de almoço, o que fazia após o trabalho e agora até mesmo as ligações...

Se o homem estava dizendo que ela não podia fazer nada que não tivesse relação com o trabalho durante o expediente, por que não falava sobre o que ele próprio estava fazendo com Sophia no colo pela manhã?

Stella se sentiu muito injustiçada.

Ela virou a cabeça porque não queria olhar para a cara dele.

"Você não tem permissão pra ligar pra pessoas que não têm nada a ver com o trabalho enquanto tá aqui!"

RK apontou para o livro de regras da empresa que ele jogou sobre a mesa e acrescentou: "Memoriza o livro até amanhã e vem ao meu escritório. Quero te ouvir recitar ele!"

A mulher ficou furiosa.

Ela não aguentou e disse: “Rene Kingston! Você não vai parar, não? Quer que eu memorize um livro só porque fiz uma ligação e quer descontar metade do meu salário enquanto eu tava no horário de almoço? Se não quer que eu trabalhe aqui, basta dizer! Qual é o propósito de ficar agindo desse jeito?"

Que miserável!

Ela não estava aguentando esse homem! Ele achava que podia fazer o que quisesse, só porque era o chefe?

Assim que ela ganhasse dinheiro suficiente para sustentar a si mesma e a Adrian, deixaria essa empresa.

Comparado a Stella, o homem estava calmo até demais!

RK não parecia irritado por causa do que ela falou.

Ele até disse com tranquilidade: "Você não pode levantar a voz pro seu chefe. A sua voz deve sempre ser mais baixa que a minha".

A mulher ficou sem palavras!

Ah, que ótimo!

Ela se sentou. Seria melhor se só ficasse quieta.

Enfim, não importava o que ela dissesse, ele teria uma resposta à altura.

Entretanto, assim que a mulher se sentou, o homem ao lado dela ordenou: "Vamos! Você pode memorizar as regras quando voltar pra casa".

Em seguida, saiu andando, e ela teve que se levantar rápido para acompanhá-lo!

Que desgraçado! Ele pensava que era o rei da cocada preta?

Maldito! Sem-vergonha! Stella queria xingá-lo de tudo que era possível.

Se a diferença de força entre homens e mulheres não fosse tão grande, a mulher espancaria esse cara irritante até a morte para descarregar a raiva!

No clube Starlight...

Stella acompanhou RK até uma boate famosa na cidade X.

Foi só quando chegou que ela descobriu que o homem não a havia levado para nenhuma reunião!

Ficou claro que ele estava lá para dar em cima de mulheres em vez de fazer negócios!

Por que outro motivo um homem iria a um lugar como esse, se não fosse para flertar com outras mulheres?

Se ele queria fazer esse tipo de coisa, que fizesse sozinho! Por que ela precisava estar lá?

Assim que entrou no estabelecimento, Stella revirou os olhos para ele!

"Sr. Kingston, você chegou!"

Parecia que RK sempre ia lá para se divertir. Depois de saber que o homem viria à boate, o gerente foi esperá-lo na porta com um grupo de pessoas para recebê-lo.

RK grunhiu em resposta.

A voz grossa dele foi abafada pela música barulhenta. Ele não falava alto. Em um lugar como esse, as pessoas teriam que prestar atenção nele, ou não conseguiriam ouvi-lo com clareza.

O gerente os levou para uma sala privada.

Havia homens e mulheres dentro, mas eles não pareciam estar lá a negócios.

"Rene..."

Quem o chamou foi um homem de cerca de trinta anos. Assim que viu RK, ele foi cumprimentá-lo.

Nesse momento, todos ali dentro pararam de fazer o que estavam fazendo e foram cumprimentá-lo também. Todavia, eles o chamavam de "Sr. Kingston"; ninguém se atreveu a chamá-lo pelo nome como fez o outro homem.

Ele, James Miller, aproximou-se e colocou o braço em volta do ombro de RK antes de dizer: "Vem aqui, senta com a gente! A gente não se vê há tanto tempo... É mais difícil sair com você do que com o rei da Inglaterra!"

"Pois é! Sr. RK, nós tentamos marcar um horário com você várias vezes. Foi difícil reunir todos aqui. Afinal, o senhor não pôde vir mais cedo hoje!" Dessa vez, foi um homem sentado no sofá quem falou.

Todos ali pareciam ser amigos de RK.

Stella o seguiu de perto. Por conta do status dele, no momento em que ele entrou na sala, todos começaram a rodeá-lo! Ele logo se tornou o centro das atenções!

Quanto à mulher, ela o acompanhava com timidez, sem saber para onde ir.

"Rene, senta aqui!"

RK foi conduzido por James até o sofá.

Nesse momento, ele foi cercado pelos amigos.

O homem estava no meio de todos quando olhou para a mulher de um jeito preguiçoso e disse: "E você, senta aqui!"

RK estava sentado no sofá como um rei, com as pernas cruzadas, e apontou para o lugar ao lado dele.

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