TOTALMENTE ENCALHADA romance Capítulo 33

As crianças vão conversando no banco de trás enquanto eu dirijo para a empresa.

Tenho que conversar com Gabriela para que eu possa registrá-los.

Assim que entro na garagem estaciono o carro na vaga da presidência e descemos.

Em vez de pegar o elevador e ir direto para minha sala, subimos um lance de escadas e vamos para o hall de entrada.

Quero mostrar tudo para as crianças.

As recepcionistas me cumprimentam e olham curiosas para as crianças que estão saltitantes e fazendo perguntas a todo momento.

- O que vendem papai? - Maria pergunta.

- Vendemos joias. - Digo para ela.

- Tipo aqueles colares bonitinhos papai? - ela pergunta com os olhos brilhantes.

Sorrio com a ideia de ela ser uma típica garota que ama joias.

Pensando nisso, me lembro que tem uma correntinha em meu escritório com pingente de urso e algumas pedras de diamante. Não é nada chamativo, e é até fofo.

Acho que ficaria perfeito nessa pequena.

- Sim querida, vamos para a sala do papai? - pergunto os chamando.

Eles balançam a cabeça e vamos para o meu elevador privado.

Ao pararmos no andar da presidência estranho o silêncio que está.

Mariana está viajando a trabalho, mas à recepcionista não se encontra e nem as moças que trabalha na copa.

Vou para minha sala e mostro tudo para as crianças.

Enquanto Maria fica impressionada com a vista, João adora a cadeira e fica girando nela.

Aproveito que estão distraídas e vou até o cofre pegar a correntinha.

- Maria, vem aqui. - Digo a chamando.

Ela vem em minha direção toda obediente.

- Aqui querida, deixa eu colocar. - Digo a virando de costas e encaixando o fecho.

Maria é delicada e sorri muito olhando para o colar e quando me agradece tenho vontade de apertá-la.

Meu telefone toca em cima da mesa e eu atendo.

- Sr. D'Lauren? - dizem do outro lado da linha e reconheço a voz.

Chefe de segurança.

- Sou eu. - Respondo.

- O senhor poderia vir para a ala de segurança? Tivemos problemas com uma loja do interior. - Ele fala.

-Claro.

Percebo que é importante e a ala de segurança não é lugar para criança por causa dos homens armados que protegem o edifício e as joias.

- Crianças, vocês podem ficar aqui na sala do papai enquanto eu vou lá embaixo? - pergunto para eles.

Eles concordam com a cabeça distraídos desenhando em alguns papeis na mesa.

Logo para a recepção e peço para que alguém venha ficar com eles e vou em direção a ala de segurança.

Após descer alguns andares de elevador eu chego. O chefe de segurança me recebe e me leva para a sala de imagens, onde contém as cenas de todas as câmeras do nosso prédio e onde recebemos imagens das nossas lojas e filiais.

- Aqui senhor, há exatamente 20 minutos uma das nossas lojas foram assaltadas e levaram 600 mil reais em joias. - Ele diz apontando um dos computadores.

- E quanto a polícia? - pergunto.

- Estão em perseguição com os assaltantes. - Ele fala.

- ótimo, vamos deixar a polícia cuidar disso e depois entramos com os processos legais. - Digo olhando novamente a imagem dos assaltantes.

Enquanto eu olho vejo Eddie, chefe de segurança, atendendo uma chamada pelo fone em seu ouvido.

- Senhor. Parece que está havendo algo na sala da presidência. - Eddie diz e nesse momento eu tiro minha atenção da tela.

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