Traição Seguida de Doce Carinho romance Capítulo 520

Ao pensar em Viviana, Carolina sentiu um desânimo no coração.

Mas, também foi melhor assim, desde aquele dia, ela finalmente se desvinculou dos laços de sangue que a ligavam a ela.

Desde então, Carolina não tinha mais nenhum apego por aquela casa.

Carolina voltou ao seu quarto.

Tudo estava exatamente como se fosse ontem.

Até mesmo o pente que ela havia deixado em cima da penteadeira não havia mudado de lugar.

Carolina sabia que provavelmente teria outra noite de insônia.

Nos últimos anos, o único aspecto de sua vida que não estava indo bem era sua grave insônia.

Especialmente quando estava em um lugar novo.

Carolina decidiu limpar e arrumar a casa de cima a baixo.

Quando a primeira luz do amanhecer começou a brilhar no horizonte, por volta das quatro ou cinco da manhã.

Carolina finalmente conseguiu limpar a hera que crescia por toda parte.

Ela estava exausta, quase sem forças.

Mas essa sensação era incrivelmente boa.

Carolina se jogou na cama e adormeceu em dez minutos.

Por uma vez, ela conseguiu dormir até o meio-dia.

Quando Carolina acordou, tomou um banho e se sentiu revigorada.

Ela olhou para o relógio.

Já estava quase na hora.

Carolina saiu, comprou um sanduíche no supermercado.

E então, foi diretamente para a Comunidade Lótus.

A Comunidade Lótus era onde Bernardo morava agora.

O conjunto habitacional havia sido construído há vinte anos.

O portão principal estava em ruínas e coberto de ferrugem.

Mas a maioria das pessoas que moravam ali eram funcionários de órgãos governamentais.

A segurança na entrada era rigorosa.

Carolina não conseguiu entrar.

Ela estacionou o carro do lado de fora, na rua, e começou a comer o sanduíche que acabara de comprar.

De acordo com as informações fornecidas por Célia.

Bernardo, desde que fora solto, saía todos os dias ao meio-dia para passear com o cachorro.

Carolina ficou no carro, esperando como quem espera por uma lebre.

Porque já fazia quatro anos desde a última vez que viu a avó.

Ela raramente ligava.

Carolina temia que Afonso pudesse rastrear sua localização através das chamadas telefônicas.

Apenas quando ia ao Japão a trabalho é que Carolina ligava algumas vezes para a avó.

A vida da avó continuava a mesma de sempre, felizmente ela estava forte.

Além disso, Albertão enviava regularmente pessoas para cuidar da avó, inclusive para fazer exames de saúde.

Carolina era muito grata a seu padrinho por isso.

Mas, desde que a avó havia caído da última vez, Carolina decidiu que precisava levar a avó para morar com ela.

A avó era a pessoa que ela mais se preocupava no mundo.

Mas, quando o carro parou.

Carolina sentiu que algo estava errado.

Porque não havia sons de ovelhas no quintal.

Também não havia nenhum sinal de luz na casa.

A casa parecia desabitada.

Carolina rapidamente saiu do carro e foi bater na porta: “Vovó, sou eu, Carolina, eu voltei.”