Três Dádivas romance Capítulo 17

Eliza abriu a boca, uma colher foi enfiada em sua boca assim que ela estava prestes a dizer alguma coisa.

Sua boca estava tão cheia que ela não conseguia nem falar.

Ela não teve escolha a não ser engolir a comida se sentindo impotente.

Justo quando ela abriu a boca para falar novamente, Beau enfiou outra colherada de vegetais em sua boca.

Beau a ajudou até que ela terminasse o jantar desta forma.

Eliza quis recusar no início, mas ela cedeu no final.

Afinal, ela era realmente inconveniente de comer com a mão esquerda e foi Beau quem a machucou, então simplesmente ele deveria pagar por isso.

Ela olhou para Beau ao seu lado enquanto comia.

Beau parecia ser um homem frio e introvertido, o que dava a impressão de que ele era uma pessoa arrogante e hostil, mas Eliza podia sentir que ele era muito cuidadoso e gentil enquanto a alimentava.

Seus traços faciais se tornaram mais profundos e encantadores sob as luzes da cozinha.

Este homem era Beau mesmo.

Ele era o atual marido de Eliza.

Ele era tão atraente que Eliza não conseguia parar de olhar para seu rosto, ela estava tão atraída que até se esqueceu de abrir a boca.

"Mamãe, por que você está olhando para o papai assim? Ele é realmente tão bonito?"

De repente, a voz infantil de Demarion com um sorriso soou em seus ouvidos.

Eliza rapidamente voltou à realidade, ela percebeu que Beau ainda estava segurando a colher enquanto esperava que ela abrisse a boca.

Ele olhou para ela com um sorriso.

Obviamente, ele percebeu que ela o observava em transe.

O rosto da Eliza instantaneamente ficou vermelho.

Ela gaguejou se virando: "Eu, eu estou cheia!"

"OK então."

Beau colocou as comidas sobras de Eliza em sua boca graciosamente.

Então, ele usou diretamente as tigelas e os pauzinhos que ele havia alimentado para Eliza e começou a comer.

O coração de Eliza batia contra o peito vendo isso.

Isso foi um...

Um beijo indireto?

"Você está desconfortável? Por que seu rosto está tão vermelho?"

Braint olhou para Eliza com um sorriso furtivo.

Eliza subconscientemente tocou seu rosto com suas mãos.

O calor escaldante a fez retrair a mão apressadamente e disse: "Eu... Eu vou subir para descansar primeiro!"

Ela subiu as escadas com os passos rápidos depois disso.

Eliza provavelmente estava muito nervosa, ela bateu a mão direita envolta em gaze no corrimão da escada enquanto ela subia.

"Ai!"

A dor lancinante quase a fez chorar.

"Mamãe!"

Braint e Demarion que estavam atrás dela, largaram seus pauzinhos ao mesmo tempo e desceram de suas cadeiras preocupados.

"Estou bem."

Eliza cobriu seu pulso deslocado e rapidamente disse se virando para confortá-los: "Não sou uma criança, era apenas descuidado..."

Ela perdeu o equilíbrio e caiu escada abaixo antes que pudesse dizer a última palavra.

Ela cobriu o rosto com as mãos, fechando os olhos e se preparou para enfrentar a tragédia iminente.

Ela sabia que definitivamente rolaria escada abaixo.

Que vergonha!

De repente, ela sentiu alguém segurando sua cintura esbelta com uma mão grande.

Ela foi puxada para um abraço generoso e caloroso no segundo seguinte.

A respiração fria e arrogante de Beau encheu suas narinas.

Eliza abriu os olhos rapidamente.

Ela podia ver o queixo esculpido de Beau na frente dela.

"Papai, bela captura, papai é tão legal!"

Demarion voltou para a cadeira, fez um sinal de positivo com o polegar para Beau e disse enquanto bebia suco: "Você é um cavalheiro!"

"Braint, você não acha?"

"Sim."

Braint abaixou a cabeça e murmurou enquanto comia: "Se papai levar abraçando mamãe de volta para o quarto dela, então ele vai ser ainda mais cavalheiro!"

"Por que demorou tanto para você responder a minha pergunta? Você está fingindo ser bobinha agora?"

Beau brincou de bom humor.

Eliza balançou a cabeça instantaneamente enquanto dizia: "Não!"

Os lábios de Beau se curvaram enquanto perguntou: ''Então o que era?"

Eliza ficou atordoada e de repente não sabia como explicar.

Houve um "clique" do lado de fora da porta enquanto ela estava perdida.

Alguém acabou de trancar a porta do quarto do lado de fora.

"Papai, como mamãe está ferida, você tem que cuidar bem dela!"

A voz atrevida de Demarion ecoou do lado de fora da porta.

Eliza fez uma pausa, disse se levantou rapidamente: "Demarion, pare de brincar!''

"Talvez seu pai tem que lidar com assuntos relacionados ao trabalho esta noite, você não pode trancá-lo aqui!"

"Abra a porta!"

Ela estava cheios de resistência e sua voz ansiosa fizeram Beau franzir a testa e perguntou: "Parece que você realmente odeia de morar comigo?"

Eliza fez uma pausa e disse balançando a cabeça quando ele descobriu: "Não, eu não."

"Eu só estou preocupada que você esteja ocupado esta noite."

"Eu não estou ocupado."

Beau se aproximou lentamente, colocou os braços ao lado dela e se inclinou.

Sua aura agressiva fez Eliza instintivamente se recuou escondendo dele, mas afinal ela deitou na cama, percebendo que era incapaz de se esconder.

Beau disse erguendo o queixo dela: "Não estou ocupado."

"Sem horas extras ou reuniões."

"Eu tenho muito tempo para acompanhá-la esta noite."

Ele passou o olhar para sua clavícula sensual enquanto falava, de repente se lembrou da banheira naquela noite.

Ele olhou para ela e disse em voz baixa e rouca: "Quanto você se lembra daquela noite?"

Eliza não entendeu o que ele quis dizer no início, mas quando ela olhou em seus olhos, ela finalmente entendeu suas intenções.

Ela gaguejou e engoliu nervosamente se sentindo vergonha: "Eu..."

Os lábios finos e frios dele já estavam nos dela antes que ela pudesse terminar suas palavras.