Tribunal do amor romance Capítulo 119

“O que houve?” Linda olhou para ela desconfiada.

“A notícia de que Elisa não é Iris já começou a se espalhar, por minha causa. Isso também significa que mais pessoas começarão a investigá-la e, com isso, descobrirão uma série de outras coisas. Aposto que Gabriel também estará envolvido nisso.”

Houve um brilho nos olhos de Linda por um momento, mas rapidamente se transformou em uma careta. “Você tem certeza de que é seguro?”

Rose assentiu. “Confie em mim. Ninguém vai descobrir sobre isso. Mesmo que, por acaso, alguém descubra, não conseguirão nos incriminar.” Vendo a careta no rosto de sua filha, ela estendeu a mão para suavizar suas sobrancelhas. “Pense sobre isso. Se Gabriel soubesse que Elisa estava apenas fingindo ser Iris, ele pensaria que Elisa estava tentando chamar sua atenção de propósito. E isso não seria bom para ela.”

“Espero que sim.” Linda suspirou.

“Não pense demais nisso.” Rose deu a Linda um tapinha leve no ombro. “Gabriel poderia estar apenas de mau humor desde a reunião e inadvertidamente descontou isso em você.”

Outro suspiro longo e impotente saiu dos lábios de Linda. “Agora só posso contar com o aniversário de Julia para dar errado.”

“Sim. Você está pronta para isso?”

Linda assentiu firmemente. “Eu farei com que Elisa Benett receba a desgraça que merece.”

“Renata... ela é esperta.” Sheila disse, de repente, como se lembrasse de algo. “Vocês têm o mesmo sobrenome... todos os Benetts são naturalmente astutos assim?”

Elisa quase riu alto. “Astutos?”

Se por 'astutos', ela quis dizer 'crédulos', então sim, totalmente. Ambas ela e Renata eram de alguma forma 'astutas' o suficiente para se apaixonar por um cara que também tinha outras mulheres em suas vidas. Renata com Heitor, e ela com Gabriel. De certa forma, Sheila estava certa em chamá-las de mentalmente semelhantes... afinal, ambas não passavam de uma peça secundária.

“Isso mesmo, astúcia provavelmente está nos genes dos Benett.” Raquel riu. “Certo! Agora que o problema de Sheila está resolvido, por que não comemoramos? Vamos chamar Cauã!”