Tribunal do amor romance Capítulo 128

O sangue de Mônica começou a ferver.

“Mãe, por que você ainda está ao lado de uma estranha?”

Elisa lançou um olhar para Mônica. O temperamento e a personalidade de Mônica não eram os melhores. Mas, por ter nascido em uma família abastada, ela possuía elegância e compostura. Elisa nunca ouvira uma palavra de profanidade dela antes. No entanto, isso não significava que ela fosse uma pessoa virtuosa.

Mônica sempre tratou Elisa com indiferença e a menosprezou. Quando Elisa fazia parte da família, ela tinha que respeitar Mônica, que era sua sogra. Agora que não havia mais relações entre elas, fazia sentido continuar a dar o mesmo respeito e desculpas como antes?

Se Mônica ameaçasse machucá-la de alguma forma, Elisa não se seguraria mais.

Elisa desviou o olhar de Mônica e olhou para Júlia. “Vovó, eu irei ao banquete de amanhã, já que você deseja que eu vá. Como as circunstâncias não são as melhores, vou sair agora. Eu a visitarei novamente quando a Sra. Wickam não estiver por perto.”

Mônica estava furiosa.

Elisa Benett! Eu sou um empecilho para você agora?

Ela encarou Elisa friamente. “Elisa, você não faz mais parte desta família. Você sabe muito bem que não a recebemos aqui.”

Elisa assentiu com a cabeça enquanto sorria. “Eu entendo, Sra. Wickam. Eu não virei quando você estiver por perto. Afinal, muitas outras pessoas moram aqui também. Eu não quero chatear a vovó por sua causa.”

Raquel levantou a cabeça e se animou. “Elisa, você está aqui!”

Elisa assentiu e olhou para as informações na tela do computador de Raquel. “Você aceitou este caso?”

“Sim! Este canalha! Ele mentiu para mim!”

“O que aconteceu?”, Elisa perguntou enquanto examinava as informações.

Raquel rangia os dentes. “Quando Bernardo Lee veio a mim pedir ajuda, as declarações que ele deu não condiziam em nada com os documentos que ele me deu. Ele disse que, quando assinou o contrato, a outra parte se vangloriou e exagerou nos termos. Mas, ao ler o contrato, era óbvio que ele não tinha lido os termos adequadamente. Eu disse a ele que não pegaria o caso, pois seria impossível ganhar. Mas ele me ameaçou, dizendo que eu precisava assumir o caso, já que concordei com isso. Se perdermos o caso, ele quer cinquenta milhões em compensação! Onde vou encontrar essa quantia para compensá-lo?”