Tribunal do amor romance Capítulo 13

Julia levantou-se e foi até Gabriel. Ela segurou seu ombro e disse furiosamente: “Isso porque você a magoou profundamente! Drog*! Vá e convença Elisa a voltar agora!”

“Vovó, eu já decidi sobre esse assunto.” A expressão de Gabriel escureceu.

“Você! Está tentando com que eu tenha um ataque cardíaco?”

Julia estava prestes a fingir tontura quando Dário disse: “Chega. Sua avó não está bem; estou levando-a para casa. Já que você é um adulto, deve resolver seus próprios problemas.”

“Claro.”

A expressão de Julia escureceu completamente. Ela não teve chance de fingir desmaio ou dizer mais alguma coisa antes que Dário a arrastasse para fora do escritório.

“Me solte! Ainda não terminei de falar!”

No entanto, ela não era tão forte quanto Dário. Assim, só pôde olhar para trás e gritar: “Eu estou te avisando! Você não pode se divorciar!”

Logo, Gabriel estava sozinho em seu escritório. Ele olhou para baixo e viu o anel em seu dedo. Para criar a impressão de que ele e Elisa eram um casal amoroso, ele nunca tirava aquele anel. Isso o incomodava sempre que olhava para ele.

Assim, franzindo a testa, ele arrancou o anel impulsivamente e o jogou na lixeira.

No entanto, seu dedo de repente se sentiu vazio. Gabriel mexeu os dedos e acreditou que era porque acabara de tirar o anel. Logo, ele se concentrou novamente em seu trabalho.

Cinco dias se passaram num piscar de olhos.

Elisa ficou em casa nos últimos dias. Às vezes, ela conversava com Raquel Markee e discutia o trabalho com Camila.

William e Elisa não haviam se comunicado desde o almoço daquele dia. No entanto, ela recebeu uma mensagem de William.

William: “Sra. Iris, você está livre para o jantar?”

Elisa: “Você está livre hoje?”

William: “Sempre tenho tempo para uma bela dama.”

William abaixou parcialmente a janela e viu Elisa vestida com um vestido floral roxo e branco. Surpresa passou por seus olhos. Ele levantou seus óculos de sol e disse: “Parece inconveniente chamar um táxi. Que tal eu ir com você comprar um carro amanhã?”

Elisa arqueou a sobrancelha. Ainda lhe faltava um carro.

“Não há necessidade. Minha habilidade de dirigir é bastante terrível.”

William sorriu e disse: “Você entra primeiro. Eu vou estacionar meu carro.”

Elisa assentiu e entrou no prédio.

Um garçom se aproximou dela e disse: “Boa noite, posso saber quantas pessoas irão jantar aqui?”

Elisa abriu o telefone e mostrou uma foto. “Duas e esta é a sala privada que reservamos.”

Perto dali, duas pessoas esperando pelo elevador ouviram de repente uma voz familiar e se viraram ao mesmo tempo.