Tribunal do amor romance Capítulo 420

Os olhos de Rose brilharam com indícios de lágrimas e disse: “Eu... eu sei que não deveria falar sobre isso, mas se eu continuar arrastando este assunto, tenho medo que seja prejudicial para todos.”

A expressão de Mônica congelou e o nervosismo cruzou seus olhos. Ela suspirou impotente. “Também estou aflita. Aquele pirralho se isola na empresa todos os dias. Quase não tenho chance de o ver ou falar com ele.”

Rose parecia preocupada e disse fracamente: “Mas se isso continuar se arrastando... Linda ama Gabriel de verdade, mas não posso deixar minha filha continuar esperando por ele. Todos sabemos que não há problema um homem ser solteiro aos trinta anos, mas o mesmo não vale para uma mulher...”

Mônica entrou em pânico quando soube que Rose queria cancelar o casamento. “Não faça isso! Não tínhamos concordado com o casamento, Rose? Não pode deixar outro homem tirar minha nora de mim!”

Rose suspirou. “Também quero que Gabriel seja meu genro, mas se olharmos para a situação atual...”

Ela não conseguiu continuar.

Contudo, o ver como Mônica estava atordoada e ansiosa, não teve escolha a não ser dizer: “Muitas coisas aconteceram na Corporação Benett nos últimos dois dias. Você ouviu alguma coisa?”

Mônica ficou surpresa. “O que aconteceu?”

Rose suspirou cansada e não teve escolha a não ser explicar o que tinha acontecido. Como ela e Mônica tinham idade próxima, a mulher sentiu-se à vontade para falar com liberdade sobre todos os problemas que Linda sofreu e todas as coisas ruins que Elisa fez.

Além disso, ela não passava a impressão de que estava implicando com Elisa. Seu tom de voz não suscitou qualquer suspeita.

Mônica caçoou. “Vocês não deviam se importar com Elisa no que diz respeito a este assunto. Ela é ambiciosa e competitiva. Além disso, há algo de errado com a cabeça dela. Ela é desonesta e imoral. Não deviam deixar que ela faça o que quer.”

Rose agitou a cabeça. “Isso não é verdade. Elisa não é tão ruim quanto as pessoas pensam...”

“Oh, Rose. Só tento ser educada com ela por sua causa. Por isso não falei dela para ninguém. Só estou lhe dizendo isto porque estamos sozinhas. Aquela mulher é desonesta, e você e sua família deviam ficar atentos.”

Rose sorriu de modo desajeitado e mudou o rumo da conversa. “Não vamos mais falar sobre ela, vamos conversar sobre outra coisa.”

Essa outra coisa era a principal razão pela qual Rose foi até Mônica. É claro que, em primeiro lugar, precisava ter dito tudo aquilo para trazer à tona o assunto.