Tribunal do amor romance Capítulo 900

Chegaria o dia em que Gabriel estaria ao lado dela e lhe daria tudo.

Ninguém tomaria seu lugar!

Com esses pensamentos, Nicole abaixou o olhar e entrou em seu carro.

Pouco depois, Elisa chegou ao seu veículo.

Quando caminhava em direção ao banco do motorista, Vincent de repente correu até ela e abriu a porta.

Ele sorriu para Elisa. “Deixa que eu dirijo! Como posso deixar você dirigir enquanto nos dá uma carona? Pode deixar comigo! ”

Ela ficou atônita.

Desde quando concordei em dar carona?

Mas Vincent não deu a Elisa chance de dizer nada. Ele imediatamente se acomodou no banco do motorista.

As sobrancelhas de Elisa franziram levemente, e ela foi para o banco de trás.

Mas nunca imaginou que Gabriel caminharia para o outro lado do banco traseiro e também entraria no carro.

Elisa franziu a testa. Ela foi para o banco de trás porque era mais perto do banco do motorista. Não pretendia ir até o outro lado, onde ficava o assento do passageiro. Além disso, Gabriel estava naquele lado na hora.

Mas agora...

Ela se sentia incomodada e irritada de uma maneira indescritível. Estava prestes a expulsá-lo. Se ele vai trabalhar com Nicole, por que não pediu carona para ela? Por que está me importunando?

Vincent deu partida no motor e acelerou. Logo ultrapassou o carro de Nicole.

Os cílios de Elisa tremeram levemente. Sim. Vincent está certo. Nicole não era o tipo de pessoa que desperdiça tempo sem razão.

O significado era claro. Ela não queria Gabriel a incomodando constantemente e tentava traçar uma linha entre eles. O que ele e Nicole fizessem não tinha nada a ver com ela, contanto que não a envolvesse!

Gabriel riu, tomado pela raiva com as palavras de Elisa.

Vincent ficou boquiaberto.

Que mulher afiada!

Ele não conseguia dizer nada agora.

O olhar cortante de Gabriel pousou no rosto delicado de Elisa. Ele percebeu que ela havia fechado os olhos novamente e claramente não queria falar com ele. De repente, ele levantou a mão e segurou o queixo dela com firmeza em sua palma forte.

A dor fez Elisa abrir os olhos instantaneamente. Ela tentou recuar, mas não havia para onde ir. Franziu as sobrancelhas com força e segurou o braço dele, murmurando irritada: “Gabriel, o que você pensa que está fazendo?”