Tribunal do amor romance Capítulo 98

Elisa Benett era Amara. Escolheu esse nome quando estava profundamente apaixonada por Gabriel.

Ela assumiu o nome Iris pelo mesmo motivo. Embora não houvesse indicação de qual cor ela preferisse, sempre quis ser uma íris carmesim, pois isso a lembrava de paixão intensa - era assim que ela desejava Gabriel.

Agora que todas essas coisas se foram, ela só podia sorrir envergonhada. Não havia como mudar seu nome agora.

Felizmente, seu verdadeiro nome, Elisa, não tinha nada a ver com ele.

Seu telefone tocou de repente, fazendo-a voltar ao presente.

“É a Amara?”

Elisa fez uma careta para si mesma. Isso não pode ser uma coincidência!

“Não, você está enganado.”

Antes que ela pudesse desligar, a outra pessoa se explicou rapidamente. “Sou do Grupo Darcey. Gostaríamos de cooperar com você. Pode definir seu preço, mas gostaríamos que você nos representasse em uma competição de corrida. Podemos nos encontrar?”

“Eu não sou a Amara. Por favor, pare de me ligar.”

Elisa colocou o número de telefone na lista negra.

Ela não queria representar o Grupo Wickam porque odiava Gabriel e não queria trabalhar para ele.

Por outro lado, o patriarca e a matriarca da família Gabriel cuidaram muito bem dela. Ela os havia constrangido ao pedir o divórcio em público. Era melhor não agravar mais o relacionamento deles. Ela também não estava interessada em se associar a William.

No entanto, seu telefone pessoal tocou logo depois que ela desligou a ligação. Olhando para a tela, ficou feliz ao ver que era Raquel ligando e rapidamente atendeu a chamada.

“Oi, garota! Vamos fazer compras! Por que está em casa?”

Elisa ponderou por um momento. Não havia muito o que fazer em casa no fim de semana.

Por que o Grupo Darcey e o Grupo Wickam estariam trabalhando em um fim de semana? Quão importante é essa competição de corrida?

A caminho da concessionária, seu telefone vibrou novamente. Elisa viu que era uma ligação de William Darcey, mas escolheu atender a ligação no final.

“Sr. Darcey?”

“Você está em casa?”

“Não.” Elisa olhou pela janela do carro para o tráfego congestionado.

“Você poderia vir a uma das lojas de Venda de Carros, Serviço, Peças de Reposição e Pesquisas do Grupo Darcey?”

“O que você quer?” Os olhos de Elisa se estreitaram com suspeita.

“Apenas venha. Vou esperar por você.” William respondeu com um sorriso.

“Não, obrigada. Tenho coisas para fazer hoje. Por favor, evite me ligar se não for uma emergência, Sr. Darcey.”