TROCA DE AMOR romance Capítulo 4

Cap.4

Troca de amor

Mariane

Acordei, feliz e realizada, finalmente sou mulher, e Eduardo foi maravilhoso, ainda estou cheia de dor.

Mas não me importava, só de está com meu amor tudo faz vale a pena, então resolvi me virar e ficar ali admirando meu amado noivo.

Porém, quase morro de susto ao ver que estou na cama com um completo desconhecido.

Meu coração quase deu um infarto, e me levantei num salto por tamanho foi o susto.

Sem pensar direito, me vesti e saí correndo dali.

Meu pensamento era só que loucura aconteceu!

Sem acreditar na situação louca que me meti, peguei um táxi e fui direto ao aeroporto, e viajei no primeiro voo de volta para São José dos Campos.

Mal cheguei em casa, meus avós, não estão em casa, e segunda a vizinha vovô foi levado ao hospital, ainda ontem a noite.

Então tomei um banho, e logo parti para o hospital, cheguei lá achei vovó, porém ela estava abatida e me disse que meu avô precisava fazer uma cirurgia urgente, pois sofreu um aneurisma...

Porém, a chance dele conseguir uma vaga para operarem ele com urgência era quase nula, devido ao péssimo sistema de saúde pública.

Vovó então diz, que não pode ser feito mais nada, infelizmente, eu porém fui até a recepção e perguntei, onde teria especialista para atender meu avô, na rede particular, e o valor da cirurgia?

A moça da recepção me indicou o hospital neurológico Samis, pesquisei na internet, e logo liguei no próprio hospital, e a atendente me informou que a cirurgia era em torno de trinta mil, fora o pós.

Então eu calculei por alto um valor de cinquenta mil.

Pedi à atendente que já arrumasse uma vaga, para meu avô.

Logo depois, liguei para Eduardo e expliquei tudo a ele.

Sem demorar, ele me enviou uma transferência de sessenta mil.

Eu agradeci, e logo avisei a minha avó, que o vovô seria transferido para o hospital particular.

Ela agradeceu meu empenho, pois achou que havia saído a vagar pelo hospital público.

Eu não quis preocupá-la, então deixei ela pensar isso mesmo.

Em menos de meia hora vovô foi transferido e sua cirurgia iria ser em quatro horas, pois iria fazer exames antes nele.

Levei minha vó, para comer algo, e depois a levei para casa para que tomasse um banho e descansasse um pouco.

Ela no início não queria, mas no fim cedeu.

A deixei em casa, com Lena, uma vizinha, e voltei para o hospital.

A cirurgia foi logo depois, e durou mais de três horas.

Tudo estava dentro do previsto segundo o médico, e agora era orar, para recuperação do meu avô.

Mas devido a idade, o médico já adiantou que haveria sequelas graves.

Eu estava tão feliz dele ter escapado com vida da cirurgia, que nem pensei em mais nada.

Só agradeci aos céus.

O médico então me disse, que eu podia ir, e que na manhã seguinte, poderia ligar ou vim pessoalmente para obter informações.

Eu então voltei para casa, e contei a vovó, ela logo foi fazer suas orações de agradecimento.

Os dias se seguiram com altos e baixos, eu nem fui trabalhar, minha cabeça não funcionava.

Minha vó estava em um estado de dá pena, e mal dormia a noite, segundo ela se meu avô não resistisse ela também partiria junto.

Meu coração estava apertando, e morrendo de medo, até que na quinta feira, recebi a notícia da sua melhora.

Foi um alívio finalmente ter uma notícia boa, porém, como o Médico havia dito, agora que eles iriam ver como realmente o paciente estava, quais sequelas ficaram.

Minha esperança estava no alto, e sempre confiante que tudo daria certo.

Eduardo fazia questão de me ligar de três em três horas, para saber se estava tudo bem, eu agradeci seu apoio por mais longe que ele estava, sempre se faziam presente.

Minhas amigas estavam revezando em estar comigo, e na medida do possível da situação, tudo estava bem.

Eduardo viria esse fim de semana, porém eu não tinha cabeça para ir com ele até a Fazenda, pois segundo ele estaria indo parar lá, pois iria mostrar os cavalos do pai dele a um amigo.

Eu nem prestei atenção no que ele estava falando, mas no final ficou acertado de nós nos vemos rápido, no domingo à noite, antes dele voltar a São Paulo.

Logo então fui levar o jantar da minha avó, na cama, pois ela estava até sem força, eu estava esgotada por ver essa situação, vovô Olavo no hospital ainda na U.T.I.

Porém agora sem correr risco de vida, e minha avó numa depressão devido ao quadro do meu avô.

Me dediquei a ela, pois queria vê-la, de pé e com força para que assim que meu avô tivesse alta ela pudesse cuidar dele.

Jackeline estava comigo hoje, e me ajudou dando uma boa limpeza na casa, e ainda foi fazer compras no mercado para mim.

No final do dia eu ia dormir só o pó.

Para acordar no outro dia e lutar novamente...

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