Trocamos de Corpo! O Que Eu Faria Se... romance Capítulo 149

Débora assentiu pesadamente com a cabeça, com uma expressão que dizia: "Viu, eu não menti para você".

Isso derreteu completamente o coração de Cecília.

Ah, como as duas irmãs são adoráveis!

Após o almoço, continuaram seu passeio à tarde. Tânia estava completamente empolgada, querendo tirar fotos com cada mascote que encontrava, enquanto Cecília, esperando na fila, atualizava seu Instagram e via sua timeline dominada por fotos dela e das mascotes.

Felizmente, o calor intenso já havia passado, e a tarde, apesar de ensolarada, não estava excessivamente quente.

Após tirarem fotos com o último mascote, as três finalmente sentaram-se num banco do parque. Cecília comprou um sorvete para cada uma delas, querendo também, mas se segurando por causa da imagem de chefe que tinha de manter.

Por sorte, a pequena Débora tinha um coração bondoso e ofereceu seu sorvete a ela: "Irmão, quer uma mordida? Só uma, tá?"

Cecília finalmente conseguiu seu sorvete.

Era doce, fresca e confortável.

Tânia sentou-se ao lado dela, com as bochechas coradas, observando uma mascote que tirava fotos com os visitantes à distância. De repente, ela disse: "Irmão, eu quero trabalhar aqui."

Cecília, enquanto limpava a boca suja de Débora, virou-se surpresa: "Aqui?"

O vento da noite passa por entre as árvores, arrancando algumas folhas verdes. As pontas das folhas estavam amareladas, já mostrando sinais do outono.

Finalmente, Cecília estendeu a mão para esfregar sua cabeça um pouco caída e disse com um sorriso: "Tudo bem, então faça o que você gosta. Eu acredito em você."

Tânia levantou a cabeça abruptamente, seus olhos incrédulos brilhando com surpresa.

Cecília olhou para ela com ternura e encorajamento, e os olhos de Tânia gradualmente se encheram de lágrimas, mas o sorriso em seu rosto era mais vivo do que nunca.

Ela era apenas uma garota comum, não tão inteligente quanto seu irmão. Mas ela era sortuda por poder escolher o trabalho que amava, sem se preocupar com as pressões da vida. O mais sortudo de tudo era ter um irmão como ele.