Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1013

No dia seguinte, Joana foi para o laboratório, onde Kléber e Betânia já estavam presentes.

"Irmã Joana!"

"Como está o tio Azevedo? Tudo resolvido?"

Betânia acenou com a cabeça: "Sim, sim! Tudo tratado! Graças ao Kléber—"

Joana passou os olhos pelos dois, esboçando um leve sorriso: "Por pouco esqueci, parabéns a vocês, o amor sempre encontra um caminho."

As bochechas de Betânia se tingiram de vermelho.

Kléber sorriu, com um olhar significativo: "Irmã Joana, a alegria é compartilhada."

Joana levantou uma sobrancelha.

Betânia: "Exato! Irmã Joana, você não disse que estava com o Prof. Matos!"

Era de se esperar!

"Se não falei, vocês não souberam da mesma forma?"

"Mas não é a mesma coisa."

Joana: "Eu disse, sim, que ia a um encontro. Não foi óbvio o suficiente?"

Betânia: "..." Não entendi, a culpa é minha?

À tarde, Joana fez uma visita à universidade, aproveitando para levar alguns documentos para Dionísio.

"Joana chegou!" Ao vê-la, Willian imediatamente interrompeu o que estava fazendo e a recebeu com um sorriso.

"Prof. Willian, quanto tempo! Como tem estado?"

Willian: "Tudo bem, só o excesso de trabalho que tem sido pesado." Ele baixou o tom de voz na última parte, claramente para que certa pessoa não ouvisse.

"Então deveria fazer uma sugestão ao professor para não dar tantas tarefas. Devagar se vai ao longe."

Willian bateu palmas, como se tivesse encontrado um espírito afim: "Viu só! Joana sempre me entende melhor!"

"Trouxe alguns docinhos para todos, deixei na área comum. Prof. Willian, pode avisar a Valéria e o Manuel? Com esse calor, estou preocupada que a manteiga de leite possa derreter."

"Joana, você é demais. Nem precisava trazer lanche da tarde. Já vou chamar eles!"

"Certo." Joana acenou com a cabeça. "E o professor?"

"Dionísio está no seu escritório de descanso. A secretaria ligou há pouco com alguma urgência, ele foi atender."

"Entendi."

Joana atravessou a área de pesquisa até chegar ao espaço de descanso de Dionísio.

No passado, quando ela usava o laboratório, também fazia uso da metade do seu espaço de descanso.

Pegou na mão dela, guiando-a de volta ao sofá.

"Quer beber algo?" Ele perguntou.

Joana balançou a cabeça: "Não estou com sede, não quero nada."

Dionísio ainda assim pegou uma garrafa de água mineral e a colocou na mesinha de centro à sua frente.

"?"

Dionísio: "É só por precaução. Daqui a pouco, você vai sentir sede."

Sob o olhar confuso de Joana, ele se aproximou de súbito, e no segundo seguinte, seus lábios se encontraram.

"!"

Pega de surpresa, ela não teve como reagir.

Enquanto ela ainda estava atordoada, ele já havia avançado habilmente.

“Hmm—”

Joana o empurrou pelo ombro.

Dionísio então afrouxou seu abraço, mas não recuou, mantendo as pontas de seus narizes tocando-se, com as respirações ainda entrelaçadas.