Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1076

"Tsc! Dionísio, este homem, está com muita sorte!"

No momento seguinte, Dionísio, que estava ao seu lado, disparou como uma flecha.

Nem sequer se preocupou com a bagagem; foi o Prof. Reis quem esticou a mão a tempo para evitar que a mala deslizasse para longe.

Quando levantou os olhos novamente—

Meu Deus!

Os dois já estavam abraçados.

Para ser mais exato, Dionísio estendeu os braços longos e puxou-a para um abraço apertado.

"Joana, senti tanto a sua falta..."

Joana, encostada no peito quente do homem, podia ouvir claramente as batidas do coração dele.

"Ficamos separados apenas alguns dias..." ela murmurou baixinho.

Mas ele enfatizou seriamente: "Um dia sem te ver parece três anos. Faça as contas, quantos anos isso dá?"

"Ha!" Joana não pôde evitar gargalhar.

"Está rindo do quê?" ele perguntou. "Você não acredita?"

Joana balançou a cabeça: "Estou rindo porque você, um físico, fala como um idealista."

Dionísio deu de ombros: "Não posso evitar, o amor é assim... irracional e nada científico."

"Pára com isso, Newton deve estar se revirando no túmulo."

Dionísio soltou-a, mas ainda manteve as mãos nos ombros dela: "E você? Sentiu minha falta?"

"Professor," Joana suspirou, "você já perguntou isso pelo telefone."

E perguntou várias vezes!

Dionísio: "Ontem perguntei sobre ontem, hoje estou perguntando sobre hoje."

Joana sorriu, com um tom indulgente e um olhar cheio de diversão: "Então ouça bem — senti sua falta ontem, sinto sua falta hoje, amanhã... veremos."

Ele ficou sem palavras.

Ela sabia exatamente como encantá-lo.

"Hum, hum..." O Prof. Reis se aproximou, pigarreando para lembrá-los de sua presença.

Só então Dionísio retirou as mãos.

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