Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1079

E ainda vestia-se de forma tão formal...

O terno de corte fluido e ajustado destacava perfeitamente as proporções do corpo do homem.

Ombros largos, cintura fina, pernas longas...

Realmente sedutor.

No segundo seguinte, ele começou a falar lentamente, sua voz magnética soando como um violoncelo que começa a tocar, profunda e sensual:

"Joana, hoje é o nosso centésimo dia juntos."

Joana rapidamente fez as contas em sua mente, e realmente era!

Ele até mesmo havia contado a madrugada.

Depois da meia-noite, seria um novo dia, e esse dia coincidiu em ser o 100º dia deles juntos.

"Obrigada, Dionísio."

Agradeceu por este cenário romântico que ele havia preparado para ela.

E agradeceu também a este homem que, com flores nas mãos, caminhava em sua direção, criando este romance.

Joana levantou-se na ponta dos pés, abraçou o pescoço dele e, então, aplicou uma leve pressão, fazendo-o inclinar a cabeça.

Em seguida, seus lábios chegaram perto do ouvido do homem.

Sua voz suave, como um sopro de orquídeas, dizia: "Feliz cem dias. Espero que possamos passar os próximos cem dias juntos, e os cem dias seguintes, e os cem dias seguintes... até infinitos cem dias no futuro."

O coração de Dionísio bateu forte, e o brilho em seus olhos aumentou cada vez mais.

Foi a primeira vez que ele ouviu do boca dela sobre o futuro deles...

Dionísio já não pôde mais se conter e segurou a cintura fina da mulher, como se estivesse segurando o presente mais precioso da sua vida.

Ele disse: "Joana, nós teremos."

Eles teriam um futuro, e seria incrivelmente brilhante!

"Lembra-se do que prometeu antes de partirmos?" Dionísio abraçou sua cintura com uma mão e acariciou o rosto dela, branco e suave, com a outra.

Seu olhar terno parecia esconder um anzol, exalando um aroma forte de hormônios por todo o corpo.

Ele estava seduzindo-a.

De forma aberta e sem disfarces.

Joana sorriu: "Claro que me lembro."

"Então... você está pronta?"

"Essa pergunta, eu já não te respondi?"

Dionísio sorriu. No segundo seguinte, abaixou-se e beijou seus lábios.

Joana respondeu ousadamente.

Lábios e dentes se tocaram, respirações se misturaram.

A atmosfera romântica à luz de velas fermentava intensamente, e parecia que o ar estava impregnado com o sabor do amor e do desejo.

Entrelaçados, suas roupas tornavam-se cada vez menos, espalhadas desordenadamente pelo chão.

Eles seguiram até a porta do quarto principal.

Sobre a macia superfície da cama, Joana deitou-se ao mesmo tempo que o homem se inclinava sobre ela.

"Espere." ela interrompeu de repente.

"…Hm?" O homem respirava pesadamente, seus olhos mantinham apenas um fio de razão.

Joana mordeu o lábio: "…Você trouxe…?"

Dionísio entendeu imediatamente, estendeu o braço, abriu a gaveta da mesinha de cabeceira, e de lá retirou duas caixas de durex.

Joana ficou surpresa: "Você— quando você preparou isso?!"

Dionísio: "No caminho de volta."

"Ah?"

"Hum! Na loja de conveniência."

"O quê?" E a água que ele disse que ia comprar?

Parecendo ler seus pensamentos, Dionísio disse meio sem jeito: "…comprei também."

"…"

"Professor, você planejou tudo isso, não é?"

"Você prometeu, não pode voltar atrás..." A última palavra desapareceu nos lábios se tocando.

A luz da lua era encantadora, a brisa noturna movia suavemente as cortinas.

Podia-se ouvir sussurros esparsos—

"Você realmente sabe como usar isso?"

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar