Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 111

Ao pensar nisso, Joana virou-se e nadou freneticamente para fora.

Os cardumes ao seu redor sentiram seu pânico e dispersaram-se em todas as direções. Ela mordeu o lábio, olhou para trás e viu que o tubarão já a havia alcançado, e com uma velocidade incrível.

Ela olhou em volta, só havia corais por perto, mas a uma curta distância, havia uma caverna escura onde poderia se esconder.

Com esse pensamento, ela mudou de direção e, movendo o corpo, nadou para baixo.

Pelo caminho, quase podia sentir a respiração do tubarão se aproximando. Joana não se atreveu a olhar para trás e, no último momento, conseguiu se refugiar na caverna.

Boom!

O corpo maciço do tubarão colidiu, fazendo os corais ao redor também tremerem.

Sob o grande impacto, o braço de Joana dobrou-se para trás, causando uma dor aguda.

Ela tentou mover o braço e, felizmente, conseguiu. Planejava esperar o tubarão se afastar para depois nadar para a superfície.

No entanto, em poucos minutos, começou a sentir o oxigênio ficando cada vez mais escasso.

Isso não estava certo!

Antes de mergulhar, o instrutor havia dito que um cilindro de oxigênio poderia durar pelo menos três horas. Como isso poderia se esgotar tão rapidamente?

O consumo de oxigênio acelerou, mas o tubarão ainda não havia partido.

Joana começou a suar frio na testa e, finalmente, quando estava quase sem forças, o tubarão se afastou.

Ela, carregando seu cilindro de oxigênio, nadou com todas as suas forças para a superfície, fazendo o sinal de resgate para a posição designada.

Além disso, pressionou o botão de resgate que carregava consigo, na esperança de notificar os salva-vidas imediatamente.

No entanto, esses sinais não receberam nenhuma resposta.

Joana não podia perder tempo e continuou nadando para a superfície, sabendo que se o oxigênio acabasse, sua vida estaria em jogo!

Quando a sensação de asfixia desapareceu, Joana finalmente sentiu que tinha voltado à vida.

“Você me assustou! Pensei que você não acordaria mais!” Viviane disse, socando-a levemente enquanto enxugava as lágrimas.

Joana ficou atônita por um momento, com a voz rouca: “Eu estou bem.”

“Quando vi seu sinal de resgate, eu soube que algo tinha acontecido. Demorei tanto para te encontrar, e quando te vi, você já estava inconsciente. Minha cabeça zumbiu, e eu fiquei completamente paralisada.”

Viviane disse, batendo no peito com medo posterior.

Ela não queria nem imaginar o que teria acontecido se chegasse um segundo mais tarde.

Felizmente, ela estava segura. Com esse pensamento, Viviane não pôde evitar abraçar Joana e soluçar: “Quando eu estava fazendo a ressuscitação cardiopulmonar, eu estava realmente com medo de que você não acordasse mais...”

Joana tossiu várias vezes e riu: “Eu estava me perguntando quem estava tentando me beijar, então era você.”

“Que irritante!” Viviane repreendeu, “Ainda fazendo piada em uma hora dessas!”