Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1115

A resposta veio rapidamente—

【Não】

E então enviou uma foto do carrinho de compras.

Estava vazio, sem nada dentro.

Dionísio: 【Acabei de chegar no mercado, vem?】

Joana respondeu rapidamente: 【Chego em meia hora, me espera】

Dionísio: 【Sem pressa, vá com cuidado】

Às sete horas, os dois se encontraram na seção de produtos frescos do mercado.

Joana: "Deixe-me ver o que comprou... robalo, alface, cebolinha, gengibre e alho..."

Dionísio: "Vi que em casa não tinha mais, então aproveitei para comprar."

Os dois continuaram a passear juntos, mesmo que Dionísio já tivesse comprado quase tudo, Joana escolheu dois brócolis e uma cesta de camarões vivos.

Depois de pagar, saíram, o homem carregando as sacolas de compras enquanto Joana pegava as chaves do carro para abrir o porta-malas.

Primeiro foram até a garagem e estacionaram o carro.

Depois caminharam juntos de volta ao prédio.

Joana: "Está pesado? Quer que eu ajude a carregar?"

Dionísio: "Acredita que posso carregar com uma mão só e ainda te segurar com a outra?"

"Não acredito." Ela balançou a cabeça, sorrindo.

Mas no segundo seguinte, Dionísio a segurou pela cintura com uma mão, apoiando a outra embaixo dela, levantando-a com facilidade.

Sem esforço, sem dificuldade.

Joana deu um grito de surpresa, instintivamente envolvendo os ombros do homem com os braços para se equilibrar.

"Agora acredita?"

"Acredito, acredito, me coloca no chão, tem gente olhando..."

"São só vizinhos, por que se preocupar?"

É justamente porque são conhecidos que ela fica mais envergonhada!

"Ei! Dionísio e Joana voltaram?"

Dionísio acenou com um sorriso, cumprimentando: "Professor Martins."

"Compraram tantas coisas, quem vai cozinhar hoje à noite?"

Dionísio: "Vamos cozinhar juntos."

"Contar que todos acham que somos namorados e depois? Melhor transformar o boato em realidade?"

Joana sorriu, com um tom despreocupado: "Não seria má ideia."

O homem ficou sério: "Parece que demorei demais para me declarar, poderia ter conquistado você antes."

Enquanto conversavam, entraram no prédio.

A voz da mulher, acompanhada do riso baixo do homem, ecoava...

Toda a cena foi capturada pelo homem sentado no carro não muito longe dali.

Como uma picada de agulha!

Ricardo apertava o volante com força, sem saber quanta força estava fazendo, a ponto de seu corpo tremer e os nós dos dedos ficarem brancos.

"Dionísio—"

Ele rangia os dentes, as mandíbulas rígidas.

Três anos se passaram, ele pensou que aquele homem não teria chance, que Joana estava focada apenas nos estudos.

Então, ele escolheu esperar, aguardando que as feridas no coração dela cicatrizassem, que ela voltasse atrás, que ela retornasse para seus braços.

E o resultado?