Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1165

"Não estou brincando, se tudo correr bem, pretendo ficar noivo no final do ano." Sílvio de repente assumiu um tom sério.

"Sério? Verdade mesmo? No final do ano? Não faltam muitos meses, né? irmão, você está falando sério?"

Bianor deixou de lado a expressão despreocupada e seu rosto ficou mais sério.

"Sim." Sílvio olhou para a velha casa. "Mamãe está certa, nós três irmãos sem casar... Não parece muito bom."

E ele era o mais velho, os pais tinham confiado a maior parte dos negócios da família a ele, então ele deveria assumir a responsabilidade como filho mais velho.

Desfrutar da riqueza também significava ter que dar mais em troca.

Além disso, casamento não passava disso, fosse a senhorita Albuquerque ou a filha do senhor Oliveira, para ele não fazia diferença.

O que ele precisava era de uma esposa adequada, uma parceira que pudesse ficar ao seu lado em público, encenando um show de amor, nada mais.

Sílvio acreditava que, desde que ele e a mulher tivessem os mesmos objetivos e trabalhassem juntos, poderiam maximizar seus interesses.

"Irmão, você não precisa fazer isso." Dionísio entendeu a indiferença nos olhos dele, franzindo o cenho, claramente não concordando.

Bianor assentiu: "Se você não ceder, mamãe não pode forçá-lo a casar com alguém."

Sílvio deu de ombros: "De qualquer forma, vou casar, então é melhor cedo do que tarde."

"Parece que você está cumprindo uma missão..." Bianor murmurou baixinho.

"A vida não é uma série de missões? Às vezes, transformar coisas complicadas em tarefas e focar nos resultados torna tudo mais simples."

Os dois irmãos podiam ser impulsivos, mas ele não podia.

Porque—

Ele era o irmão mais velho.

O assunto terminou ali, e os três não tinham mais interesse em continuar a conversa.

Cada um tinha sua opinião, ninguém convencia ninguém.

Dionísio entrou no carro, pegou o celular para usar o GPS, e percebeu duas chamadas não atendidas.

Era Joana.

Ele se arrependeu de ter deixado o celular no silencioso.

...

Joana atendeu o telefonema de Dionísio enquanto estava deitada.

"Oi, professor..."

"Desculpe, Joana, meu celular estava no silencioso, não vi suas ligações."

"Tudo bem."

"O que está fazendo—" ambos perguntaram ao mesmo tempo.

Joana não pôde deixar de sorrir: "Já estou deitada, prestes a apagar a luz."

Dionísio: "Eu vim jantar na velha casa hoje, estou me preparando para voltar."

"Você..." ela hesitou por um momento, "não brigou com sua mãe, né?"

"Hoje não."

"Então, da última vez, aconteceu."

Ele riu: "Nada escapa aos seus olhos."

Joana: "Pois é! Então, nunca me minta, eu vou perceber na hora!"

"Nunca farei isso."

"Professor, você é muito fofo~"

Do outro lado do celular, Dionísio ruborizou visivelmente: "Ahn... descanse cedo, amanhã você tem que se apresentar, não é?"

"Sim. Boa noite."

Após desligar, Joana apagou a luz e logo adormeceu.

...

Dionísio chegou em casa quase às onze horas.

Tomou um banho rápido e deitou-se.

No entanto, virou-se de um lado para o outro, sem conseguir dormir.

Ele se sentou, sentindo que algo estava errado, faltava alguma coisa.

Suspirou profundamente, sabendo que era porque Joana não estava lá.

Os dois já estavam praticamente morando juntos, cozinhando, comendo, saindo e indo ao laboratório juntos.

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