Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1197

Ao ouvir o nome "Zilda", Laura realmente ficou surpresa.

Ela tentou recordar e, após alguns minutos, conseguiu desenterrar "essa pessoa" dos cantos mais obscuros de sua memória.

“O que exatamente significa ‘resolver a questão’?”

Sílvio respondeu: “Primeiro ficamos noivos, no ano que vem assinamos os papéis, e quando tivermos tempo, fazemos a festa. Esse é, basicamente, o plano.”

“Espera, você realmente já decidiu? Nós nem sabemos como ela é…”

O coração de Laura estava inquieto.

Ela pensava que a situação do filho mais novo já era complicada o suficiente, mas não esperava que o mais velho fosse ainda mais aterrorizante, chegando diretamente à fase de discutir casamento!

“Mãe,” Sílvio disse com um pouco de resignação, “se é alguém que você indicou, não significa que já passou pelo seu crivo? Você não conhece a aparência, o caráter e a família dela? Se não sabe, como pôde me apresentar a ela?”

“Claro que não! As meninas que te apresentei foram todas cuidadosamente selecionadas por mim, mas foram tantas... e já se passou tanto tempo, como posso lembrar de todas?”

Sílvio assentiu: “Entendo. Então, que tal marcar um café da tarde com Zilda para que vocês se conheçam melhor?”

Laura ficou perplexa.

Isso era realmente uma questão de conhecê-la?

“Você—” Ela engoliu em seco e respirou fundo várias vezes antes de continuar, “Você realmente decidiu? Não quer reconsiderar? Não precisa ter pressa, é uma decisão para a vida toda, não pode ser feita de qualquer jeito…”

“Mãe, foi você que me pressionou para casar. Agora que estou noivo, você diz para não ter pressa,” Sílvio respondeu, meio que rindo, meio que frustrado. “De qualquer forma, vou me casar. O importante é escolher alguém com quem tanto eu quanto você ficamos satisfeitos. O resto... não há muito mais a considerar.”

“Mas você gosta dela?”

Sílvio não respondeu diretamente à pergunta; ele apenas disse: “Zilda será uma parceira adequada.”

E isso bastava.

“Já está ficando tarde,” Sílvio disse, olhando para o relógio. “Preciso voltar à empresa. No dia três do mês que vem, não se esqueçam, e o caçula deve trazer a Joana também.”

“Certo.” Dionísio respondeu calmamente.

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