Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1317

Joana: "Ele viajou a trabalho."

Nereu: "Para onde?"

"Para Cidade M, só volta depois de amanhã."

"Então ele não deu sorte, sua avó fez dois pratos que ele adora."

Joana: "Então eu como um pouco mais por ele daqui a pouco?"

O Velho Senhor não conseguiu segurar o riso: "Você... realmente devia comer mais, está ficando magra. Tem estado ocupada ultimamente?"

"Sim, um pouco."

Joana trocou de chinelos e entrou para dentro.

Ao ver Felipe, ela o cumprimentou com um "Oi, irmão", em tom natural e expressão tranquila.

Joana chegou pela manhã e, depois do almoço, a Velha Senhora insistiu para que ela só fosse embora depois do jantar. Joana tentou recusar, mas acabou ficando.

Até Felipe, sempre tão ocupado, conseguiu tempo.

Provavelmente também queria passar mais tempo com os avós.

Após o jantar, vendo que já estava tarde, Joana se levantou: "Vovô, vovó, vou indo. Quando vocês chegarem em Cidade L, me liguem."

"Está bem."

Felipe pegou as chaves do carro e também se levantou: "Vamos, eu te levo."

Desta vez, sem a intervenção de Dionísio, Felipe conseguiu levá-la para casa como queria.

Só lamentou que o trajeto fosse curto demais e, com a velocidade do carro, em menos de meia hora já estavam na entrada da viela.

"Irmão, obrigada por me trazer. Vou subir agora."

"Certo. Se cuida." Ele queria acompanhá-la até o apartamento, mas sem motivo, ficou parado ali apenas olhando enquanto ela entrava.

"Uhum."

Joana desceu do carro, entrou pelo beco, e Felipe não foi embora imediatamente; ficou parado, observando até vê-la sumir na viela.

Quando Joana chegou ao prédio, de repente uma figura saltou à sua frente.

"...Suzana?" Por que era ela de novo?

"Sou eu!" Suzana sorriu, apertando os lábios.

"Você... precisa de alguma coisa?"

Suzana piscou: "Ah, perguntei por aí."

"Então essa pessoa me conhece bem, né?"

Suzana puxou um sorriso constrangido e se apressou em se desculpar: "Desculpa, sei que te dei trabalho, não vai acontecer de novo."

"Espero mesmo que não. Estou muito ocupada para ficar representando papéis de mentora ou amiga dedicada."

"..."

"Joana?" Nesse momento, Felipe, que já deveria ter ido embora, apareceu de repente.

"Irmão?"

Ao ouvir a voz dela, o homem pareceu aliviado, caminhou rapidamente em sua direção: "Esperei um pouco no carro e não vi a luz do seu apartamento acender. Fiquei preocupado e resolvi vir ver."

Joana: "Está tudo certo."

"Ainda bem."

"Quem é você?" Suzana perguntou, de repente.

Só então Felipe percebeu sua presença.