Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 1404

Joana Neto fez uma pausa e se virou lentamente.

Acabou encarando o homem diretamente.

Viviane Matos: "Mano, se você não vier agora, eu vou passar pelo embarque."

"Desculpa, peguei um pouco de trânsito." Ao dizer isso, ele tirou uma sacola de presente e a entregou para ela.

Viviane, curiosa: "O que é isso?"

"Escritura de propriedade e a chave do apartamento."

"??"

"Você vai para a Europa, o tio e a tia já devem ter preparado tudo que podiam para você. Eu e os dois mais velhos não tínhamos muito o que dar, então compramos um apartamento perto da universidade em que você vai estudar."

"É usado, mas está muito bem conservado, com todos os eletrodomésticos, pronto para morar. O mais velho, quando esteve em viagem de trabalho, foi ver pessoalmente. Fica numa área nobre, tranquila e segura, sem confusão."

"O quê? Você, o irmão mais velho e o segundo me deram um apartamento?"

"Sim."

Viviane olhou dentro da sacola e, para sua surpresa, realmente era a documentação do imóvel.

"Obrigada, mano. Agradece também ao irmão e ao segundo por mim, então... vou aceitar sem cerimônia!"

Dionísio Matos sorriu e assentiu: "Fique com ele."

"Já está quase na hora, mano, Joana, estou indo. Vocês dois..." Ao dizer isso, ela parou por um instante, "Escutem, saindo do aeroporto, escolham um lugar, vão a um encontro, jantem juntos, deem as mãos, está bem?"

Ao terminar, ainda apertou discretamente as costas da mão de Joana, só então se virou para ir embora.

Os dois permaneceram onde estavam, observando enquanto ela passava pelo embarque, até que sua silhueta desapareceu do campo de visão e só então desviaram o olhar.

"Professora."

"Joana..."

Ambos falaram ao mesmo tempo.

Joana ficou surpresa, depois sorriu levemente: "Fale você primeiro."

Dionísio segurou a mão dela e a conduziu para fora, com um gesto totalmente natural.

"Desculpa, eu estive no hospital esses dias..."

"Não precisa se desculpar, sua mãe está doente, é seu dever ficar ao lado dela. E como ela está? O tratamento está indo bem?"

Dionísio assentiu: "Ela já começou a aceitar a situação e agora está colaborando com os médicos."

"Já está na hora do almoço, não é? Lembro que na última vez você disse que estava com vontade de comer Hot Pot. Que tal irmos ao Restaurante de Hot Pot?"

Joana hesitou por um instante, "Pode ser."

...

Dentro do Restaurante de Hot Pot, mesmo durante o dia, estava lotado.

Joana deu uma olhada ao redor: "Vamos para outro lugar."

"Espera..." Dionísio segurou-a, "Calma, deixa comigo."

Em seguida, piscou para ela e foi até o caixa falar com o gerente.

Como havia uma certa distância e o ambiente estava barulhento, Joana só pôde ver Dionísio conversando com o dono, mas não ouviu o que diziam.

O dono primeiro pareceu surpreso, depois sorriu e imediatamente chamou um garçom.

Dionísio voltou e pegou na mão dela novamente: "Resolvido."

Joana: "?"

O garçom veio à frente para guiá-los.