Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 16

Ela se deu conta tarde demais, mas ainda havia tempo para consertar as coisas.

Seis horas.

Depois de um dia atarefado, Joana ainda não havia comido.

Na geladeira, havia pão de forma e vegetais frescos, além de um pouco de milho.

Já era muito tarde, então ela preparou um mingau simples e fez um sanduíche.

Enquanto devolvia a escada, ela pensou um pouco e decidiu embalar uma porção de mingau e o sanduíche.

Dionísio estava ocupado revisando os dados experimentais de sua tese.

Ao ouvir a batida na porta, saiu do escritório para atendê-la.

"Obrigado pela escada, e isso aqui é o jantar que fiz. Se não se importar, talvez possa aproveitar um pouco?"

Sob a luz, os olhos da garota brilhavam úmidos e luminosos.

Dionísio pausou por um momento, antes de pegar as coisas e agradecer.

De volta ao quarto, ele ajustou os dados novamente, comparando com os resultados dos experimentos anteriores.

Quando terminou, já eram oito horas.

Com o estômago vazio e roncando de fome, ele instintivamente pegou o celular, pronto para pedir algo por delivery.

Por acaso, seus olhos caíram sobre a sacola embaixo da luz da mesa.

Ao abri-la, viu uma camada de isolamento térmico por dentro, por isso o sanduíche e o mingau ainda estavam mornos.

Ele mordeu o sanduíche e imediatamente ficou surpreso.

O sabor do bacon com a frescura dos vegetais e o ovo frito no ponto certo, tudo muito delicioso, abriu seu apetite.

Depois do sanduíche, ele provou o mingau de milho, cuja simplicidade e delicadeza superavam muitos dos mingaus que já havia comprado, aquecendo seu estômago em poucas colheradas.

Dionísio sorriu satisfeito, um sinal de que estava realmente aproveitando.

Hum, a culinária era excelente...

Em pouco tempo, ele havia terminado o mingau e o sanduíche.

...

Dez horas.

Depois de uma corrida noturna, Dionísio se deparou com Joana no caminho de volta.

Ela usava um conjunto casual e tinha o cabelo preso em um coque, destacando-se na multidão.

"Veio passear?"

" Estava correndo à noite?"

Pensando na professora que não via há seis anos, ela sentiu nervosa.

"Algum problema?"

"Não."

Dionísio olhou de relance para o perfil dela, percebendo a mudança de humor, mas não fez mais perguntas.

Ele não gostava de invadir a privacidade alheia.

Eles se despediram na porta de casa e entraram.

Joana, um pouco distraída, tomou um banho e tentou pegar no sono.

Durante a noite, começou a chover levemente.

Ela virava de um lado para o outro na cama, sem conseguir dormir direito.

Levantou-se cedo, tomou café da manhã e esperou Dionísio.

Dez horas.

A batida na porta soou pontualmente.

Ela abriu a porta imediatamente, já pronta.

Dionísio hesitou por um segundo: "Podemos ir."