Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 177

Joana arqueou uma sobrancelha, brincando: "Você está tão certo de que eu posso passar? E se eu não passar?"

Ela mesma ainda não tinha tanta certeza.

Dionísio, com seus olhos escuros brilhando com um toque de humor, respondeu: "Como você mesma disse, não passar seria uma 'hipótese'. Eu acredito na ocorrência dos eventos mais prováveis."

Joana sorriu, levemente animada: "Então vou ficar com suas boas vibrações."

...

A segunda fase da Universidade B estava marcada para o início de março.

Joana escolheu cuidadosamente um traje formal, combinado com sapatos de couro de salto baixo.

Um visual padrão, nada excepcional, mas definitivamente sem falhas.

Antes de sair, ela pensou por um momento e, por impulso, amarrou um lenço de seda com estampa em tons de laranja e verde.

O que era um conjunto comum e um tanto monótono, de repente ganhou um ponto de destaque.

Na noite anterior, tinha chovido, e o chão ainda estava úmido, com o ar carregando uma sensação pegajosa e abafada.

Era como se o mundo inteiro estivesse coberto por um saco plástico.

Observando as pessoas entrando e saindo da sala de espera, algumas suspirando, outras extremamente nervosas, Joana se mantinha relativamente calma.

"Ei, você não está nervosa?", perguntou uma jovem sentada atrás dela, tocando seu ombro discretamente.

Joana respondeu: "Estou tranquila. Não muito ansiosa."

Ela não gostava de estudar em cima da hora. Para aquela ocasião, já tinha se preparado há muito tempo.

Naquele momento, ela não sentia medo, mas sim uma empolgação, como se estivesse prestes a entrar em campo de batalha.

"Joana, número 45!"

"Presente."

Ela se levantou, ajustou as rugas em sua roupa e foi levada à sala de entrevistas.

Ao entrar, Joana parou, surpresa.

Joana assentiu novamente: "Posso tentar."

"Explain the physics of quasi-crystals with data support."

Ele até usou o inglês para formular a pergunta.

Nesse momento, Dionísio exalava uma aura acadêmica desafiadora.

Joana mergulhou em seus pensamentos —

Explicar a física dos quasicristais apoiada por dados.

Sem contexto, sem parâmetros, essa nem sequer era uma questão dentro do campo geral da biologia!

À primeira vista, parecia mais um pedido para escrever um artigo de divulgação científica.

A questão não só deixou Joana pensativa, como também fez os outros entrevistadores trocarem olhares confusos:

"Isso se relaciona com biologia?"