Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 201

Ela tinha uma ideia, mas antes disso, precisava esperar um pouco mais...

Aguardar o término do contrato para então dar seguimento às ações.

...

Nesse dia, Joana Neto saiu de casa como de costume, com o objetivo de ir à biblioteca.

Assim que saiu do prédio, encontrou Dionísio Matos.

Ele estava ocupado preparando um novo projeto e havia passado várias noites sem dormir, recém-chegado do laboratório.

"...Prof. Matos, bom dia." - Joana o cumprimentou com um sorriso.

"Na verdade, fora da sala de aula, você pode me chamar pelo meu nome." - disse Dionísio, um tanto resignado.

"A propósito, há algo que eu gostaria de consultar com você. Você se lembra do projeto que mencionei anteriormente e que não consegui concluir?"

Joana assentiu com a cabeça.

Ela certamente se lembrava, aquele projeto estava muito alinhado com a direção de pesquisa que ela estava seguindo.

E mais...

Era uma pena que um projeto tão cuidadosamente selecionado e refinado tivesse sido abandonado no meio do caminho.

Dionísio perguntou: "Você já pensou sobre isso? Quer continuar trabalhando nele?"

Joanna acenou com a cabeça sem hesitar: "É claro! Mas... no momento, não tenho um laboratório para completar a parte de dados, então ainda é impossível..."

Todas as conclusões precisam ser apoiadas por dados, e a obtenção desses dados vem de inúmeros registros de experimentos.

Como ela não tinha materiais nem ferramentas, simplesmente não era possível realizar experimentos.

Dionísio disse: "Você pode usar meu laboratório."

Ele fez uma pausa, e então acrescentou: "De graça."

Seu laboratório, embora tenha sido estabelecido nos últimos anos, tinha uma boa base, e estava equipado com os dispositivos e materiais mais avançados do mundo.

"Sério?" - Joana arregalou os olhos, incrédula.

Ela mal podia acreditar que uma sorte tão grande tinha caído em seu colo.

Dionísio disse: "Parece que estou brincando?"

Ela hesitou por apenas dois segundos, depois começou a balançar a cabeça freneticamente…

"Maravilha, maravilha! Muito obrigada!"

Dionísio sorriu, com um brilho malicioso passando por seus olhos.

O laboratório ficava no oitavo andar do prédio de estudos.

Ele tem dormido no laboratório nos últimos dias.

Havia um quarto de descanso especialmente designado, equipado até com um chuveiro.

Assim, Dionísio estava com a camisa impecável. Embora seu rosto mostrasse sinais de cansaço, seus olhos estavam vivos, não correspondendo à imagem desleixada de um pesquisador que havia passado várias noites em claro.

"Eu trouxe café da manhã para você."

Havia pães franceses com manteiga, os favoritos de Dionísio, e café.

Ele estava oferecendo o laboratório gratuitamente e ainda tinha encontrado tempo para vê-la. Portanto, levar-lhe o café da manhã parecia um gesto pequeno demais para Joana, quase insuficiente.

Mas o que importava era a intenção.

Dionísio não era uma pessoa que se prendia a pequenos detalhes.

Como era de se esperar.

Ele aceitou com um sorriso: "Obrigado".

Às oito e vinte, Dionísio ajudou Joana a vestir seu jaleco branco, como também registrou suas impressões digitais e informações da íris.

Depois disso, ela poderia ser diretamente reconhecida e ter acesso livre.

As pesadas portas metálicas se abriram para os lados, e Joana seguiu Dionísio, observando curiosamente ao redor.