Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 263

Joana: "A consciência não dói?"

Após ter cochilado por uma hora, Joana abriu os olhos e viu que já eram oito horas. Ela se apressou, arrumou-se e saiu direto para o laboratório.

Dionísio Matos percebeu que ela estava atrasada em meia hora e parecia um pouco abatida, o que o surpreendeu: "Não dormiu bem ontem?"

Joana balançou a cabeça: "Não é que não dormi bem, é que fiquei acordada até tarde."

Dionísio arqueou uma sobrancelha, mas não perguntou mais nada.

Joana deu um tapinha no rosto, forçando-se a ficar alerta —

Hora de trabalhar!

Ao meio-dia, depois do almoço, Joana começou a bocejar incessantemente.

Dionísio, ao vê-la, disse: "Não se force tanto, vá até a sala de descanso e tire um cochilo."

Joana, que estava realmente exausta, não recusou.

Dionísio continuou trabalhando e, duas horas depois, ao passar pela sala de descanso e lembrar-se de que Joana ainda estava lá, bateu na porta e não obteve resposta. "… Joana? Você está bem? Posso entrar?"

Preocupado com a possibilidade de algo ter acontecido a ela, abriu a porta cuidadosamente e viu a moça encolhida em um canto, uma pequena bola, respirando uniformemente, aparentemente apenas dormindo profundamente.

Ele suspirou aliviado e, no momento seguinte, não pôde evitar um sorriso.

Ela realmente parecia um pequeno gato.

Quieta e bonita.

...

Sónia ficou no hospital por dois dias e já não aguentava mais, insistindo para ser liberada.

As duas empregadas não tinham autoridade para decidir, então ligaram para Ricardo, que simplesmente desligou na cara delas.

Sem alternativa, elas ligaram para Juliana.

Juliana deu uma bronca nela por celular: "… Não pense que só porque você está grávida, pode fazer o que quiser. Se quer se arriscar, vá em frente, mas é melhor torcer para que nada aconteça com o bebê, senão, você vai se arrepender!"

Sónia ouviu com raiva, mas não ousou retrucar.

Sónia estava prestes a enlouquecer.

Ela mandou o motorista parar na entrada de um shopping, entrou correndo, pegando tudo que era caro, usando o cartão adicional de Ricardo sem pensar duas vezes.

Comprou roupas e bolsas, itens que normalmente não teria coragem de comprar.

Todas as sacolas foram entregues às duas empregadas para carregar. "Andem, não era para ficarem coladas em mim? Vamos lá, rápido!"

As empregadas, lamentando sua sorte, não tiveram escolha a não ser seguir carregando os pacotes.

Naquele momento, tudo o que queriam dizer era: Pobre Lúcia.

Na sala de reuniões, Ricardo estava ouvindo o gerente do departamento fazer o resumo trimestral.

O celular na mesa não parava de vibrar.

Todos os presentes lançaram olhares em sua direção, intencionalmente ou não.

Ricardo pegou o celular e viu que eram todas mensagens de gastos.