Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 285

Lúcia: "Srta. Leite, esse caldo de galinha ainda não está pronto, o que está fazendo?"

"Se mandei você colocar, coloque, para que tantas perguntas?"

Não importava se estava pronto ou não, de qualquer forma, Juliana talvez nem bebesse.

Melhor se ela bebesse, que se danaria!

Hospital, quarto de hospital.

Sónia não bateu na porta, entrou direto —

"Tia, vim lhe trazer caldo de galinha."

Assim que Juliana a viu, a dor de cabeça que tinha acabado de melhorar voltou a atacar, deixando-a tonta e irritada: "Quem deixou você entrar? Não quero ver você, saia daqui!"

Sónia, com uma expressão sincera, disse: "Tia, vim pedir desculpas. Ontem eu passei dos limites, não deveria ter discutido com a senhora, veja só, este é o caldo de galinha que preparei esta manhã, acabei de fazer, trouxe ainda quente, para ajudar a senhora a se recuperar."

Juliana deu uma risada sarcástica: "Pedir desculpas? Isso é mesmo estranho, se você não me irritar, já é um milagre, e ainda quer que eu beba seu caldo?"

Ela temia que tivesse cuspido dentro!

Sónia manteve o sorriso, sinceridade intacta, mas por dentro destilava veneno, pensando que se pudesse realmente irritar essa velha até a morte, seria ótimo!

Pensando assim, ela não parou o que estava fazendo, abriu a tampa do garrafão térmico, pegou uma tigela limpa, serviu o caldo de galinha e com as duas mãos o ofereceu: "Tia, a senhora está me fazendo uma injustiça, eu vim com sinceridade pedir desculpas, cozinhei esse caldo por duas horas, é muito nutritivo, por favor, tome um pouco…"

Antes que terminasse a frase, Juliana levantou a mão e derrubou a tigela que ela oferecia.

Em seguida, pegou um travesseiro ao seu lado e atirou em direção a Sónia: "Fora! Eu não quero o seu caldo de galinha, quem sabe o que você colocou aí dentro! Sai daqui!"

Sónia foi expulsa do quarto de hospital.

Embora tivesse se esquivado rapidamente, seu vestido inevitavelmente ficou manchado com o caldo.

No vestido branco da Dior, modelo novo de verão, bastante visível. Ela franziu a testa, tentou limpar com um papel, mas não conseguiu remover a mancha, e por fim desistiu.

Afinal, seu armário estava cheio de roupas de grife, algumas ainda com etiquetas, era só trocar por outra peça.

Sónia ficou atordoada.

Beatriz retraiu a mão, levantando o queixo com arrogância: "Esse tapa é para te ensinar o que significa ser honesta e conhecer seu lugar! Quem você pensa que é? Meu irmão nem se atreve a falar de volta para minha mãe, e você a fez parar no hospital?"

Sónia, segurando metade do rosto, ainda mantinha um sorriso forçado nos lábios: "Como você pode bater nas pessoas?"

"Eu bati foi em você, sua desprezível! Não pense que só porque tem bebê na ventre, pode fazer o que bem entender, é melhor rezar para minha mãe não ter nada, caso contrário, você vai ter um fim muito ruim."

Dizendo isso, ela passou por Sónia sem lhe dar outra olhada.

Como uma herdeira orgulhosa e elevada, como ela poderia se importar com uma insignificante como Sónia?

Quando Joana ainda estava por perto, pelo menos recebia um cumprimento amigável de Beatriz, mas agora Sónia apenas merecia seu desprezo.

Sempre que isso acontecia, Beatriz não podia deixar de criticar —

O que diabos estava acontecendo com o gosto do irmão dela, abandonando Joana por alguém assim!