Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 287

Dizendo isso, um olhar mordaz percorreu Gisele de cima a baixo, "Ah, olha só para o seu traje, não parece em nada com o de uma senhora de respeito. Toda produzida, mas quem sabe quantos homens você serviu ontem à noite!"

Gisele ficou estupefata.

Ela não esperava que a ofensa fosse tão vulgar, cheia de insultos pessoais e ataques à sua integridade.

"Você, você…" Ela tremia de raiva.

Mas se fosse para responder na mesma moeda, ela simplesmente não conseguia ser tão baixa.

"Eu eu eu, o que mesmo? Sua língua encurtou, não consegue falar direito? Então o preço da noite com certeza deve ter um desconto, cinquenta? Ou setenta? Não pode ser cem reais, né? Você acha que vale isso?"

Gisele ficou com as bochechas vermelhas de raiva, "Não discuto com alguém da sua laia, é simplesmente absurdo, irracional e imundo ao extremo!"

"Olha só, está usando essas palavras comigo agora? Eu também sei — promíscua, sem vergonha, prostituta, desgraçada!"

Gisele: "!"

"Não, não vou discutir com você, não vale a pena, você só deveria ser comparada a porcos e cachorros."

Dizendo isso, se virou sobre seus saltos altos e foi embora.

"Seh! Porcos e cachorros são melhores que você, sua vadia!"

Gisele tropeçou, o salto do seu sapato afundou em uma poça de lama, arruinando um par que custou milhares de reais.

O seu humor piorou ainda mais.

Que tipo de lugar horrível Tânia morava, com que tipo de vizinhos insuportáveis, hoje foi simplesmente um desastre total.

Quanto ao contrato...

De qualquer maneira, faltava ainda meio mês para expirar, e Tânia provavelmente não recusaria a renovação.

Gabriela revirou os olhos, "Quem sabe?"

"Falando nisso, você já viu a mansão do Prof. Neto? Nossa, é enorme e imponente, com vários andares e dois jardins. Quando fomos visitar outro dia, as flores estavam lindíssimas! E os vegetais no jardim então, tão verdes..."

Quanto mais Gabriela ouvia, mais irritada ficava.

"Vou tirar um cochilo." Ela arrumou uma desculpa e voltou para dentro.

Pensando bem, pegou um cartão de visitas e, depois de hesitar, ligou para o número que estava nele—

"Olá, Uriel, tudo bem? Da última vez, você disse que poderia me ajudar a vender este apartamento e trocá-lo por um melhor, podia me explicar como?"

Do outro lado da linha, os olhos dele brilharam: "Senhora, deixe-me explicar, podemos fazer assim..."

Ele havia recebido recentemente informações privilegiadas de que o complexo residencial da Segunda Escola seria demolido, e a política de compensação era bastante atraente...