Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 368

A multidão se dispersava gradualmente, e Joana junto com seu grupo se preparava para seguir para o próximo museu, quando, ao se virar, deparou-se frente a frente com Juliana.

Viviane soltou um "uau" exagerado.

Joana manteve a expressão inalterada, logo depois, calmamente desviou o olhar.

Ela e Juliana agora eram apenas estranhas, sem sequer a necessidade de cortesias básicas, agindo como se não se conhecessem.

Assim, nenhuma delas ficava constrangida.

Contudo, Juliana, como se movida por um impulso, deu dois passos à frente e, sorrindo, cumprimentou-a: "Joana, você também veio visitar o Palácio Imperial?"

Fernando e Tânia trocaram olhares. Uma conhecida?

Mas nunca tinham ouvido falar que a filha conhecia tal pessoa... Ambos ficaram curiosos sobre a identidade de Juliana.

Vendo isso, Viviane se aproximou sorrateiramente e cochichou algo em seus ouvidos.

Imediatamente, o olhar de Tânia sobre Juliana mudou.

Fernando também perdeu o sorriso nos lábios, seu olhar tornando-se instantaneamente penetrante.

Juliana se sentiu um tanto constrangida e estava prestes a dizer algo quando Natália, impaciente ao lado, apressou-a —

"O que está esperando? Vamos logo, está abafado e quente aqui dentro, além de ter um cheiro de mofo, insuportável!"

"Exatamente!" Ignácio concordou, "Se soubesse, nem teria vindo. Quem se importa em ver essas coisas de mortos? Mãe, estou com fome."

Natália ergueu o queixo, ordenando Juliana: "Onde tem comida? Vá comprar algo para o meu filho, algo bom e caro!"

Juliana desejava haver um buraco para se enfiar.

Joana e Viviane trocaram olhares, surpresas no olhar de uma pela outra.

Essa Juliana... como poderia...

Aguentar tudo isso sem reclamar?

Quem eram essas pessoas?

Viviane, com um brilho malicioso nos olhos, sorriu para Ignácio: "Olá, como você se chama...?"

Com uma mulher bonita puxando papo, os olhos de Ignácio brilharam, "Me chamo Ignácio Leite! E você?"

Ah, os Leites...

Juliana, com os dentes cerrados, retrucou: "Viviane! Não exagere! De qualquer maneira, sou sua mais velha!"

Viviane, sem disfarçar, torceu o nariz: "Deixe para lá, nossa família Matos não tem nada a ver com a família Vieira, não venha se fazer de importante comigo."

"E, além do mais, o que eu disse não está errado, não é? Você não é uma subalterna? Ah, mas com uma diferença, pelo menos essas pessoas não têm que aguentar desaforo!"

Suas palavras foram diretas, atingindo Juliana no fundo.

Seu rosto ficou entre o vermelho e o pálido, como uma paleta de cores, uma visão bastante divertida.

"Joana, tio, tia, vamos embora, não temos nada para falar com esse tipo de pessoa."

Natália observou as costas das pessoas que se afastavam e depois lançou um olhar para a expressão sombria de Juliana: "Tsc tsc, parece que você tem muitos inimigos, hein?"

Não era à toa que era tão desagradável!

Juliana: “...”

Este pequeno incidente não afetou o ânimo de Joana e seu grupo, que continuaram a visitar mais dois museus e, em seguida, escolheram um restaurante para jantar.

"Isso aqui não deve ser barato, né?" Tânia percebeu logo que o lugar não era simples.