Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 455

Dionísio saiu.

E a porta do banheiro estava exatamente de frente para o cabideiro.

Assim, o encontro entre eles foi inevitável - eles se chocaram frente a frente!

O homem segurava suas roupas trocadas, com os cabelos ainda úmidos, as mechas claramente delineadas, escorrendo água.

Rapidamente, a água encharcava sua camiseta.

O pescoço e as bochechas também estavam úmidos, parecendo tanto água quanto suor.

No momento em que viu Joana, seu cérebro explodiu -

Boom!

A garota estava usando uma regata preta, o tecido justo delineando suas curvas superiores voluptuosas e elegantes.

A regata era um pouco curta, revelando uma parte do abdômen, onde se podia ver claramente um umbigo delicado.

Braços esguios, clavículas definidas, a pele contrastando com o preto, brilhando de tão branca.

Ela era exatamente como a "ela" dos seus sonhos...

Joana ficou parada, petrificada.

Esqueceu-se até de vestir a camiseta que segurava, ficando estática.

“Pro... Professor...”

Dionísio recuperou-se, virando-se de imediato, respirando fundo, tentando fazer sua voz soar o mais calma possível -

“Desculpe, acabei usando o seu banheiro.”

Mas só ele sabia, aquela curta frase foi dita com a garganta apertada, a boca seca, a respiração quase parando.

Algo dentro de seu peito batia descontroladamente, como se fosse romper seu peito no segundo seguinte.

Dionísio realmente pretendia ir para casa tomar um banho.

No entanto, ao entrar no banheiro com suas roupas limpas, viu um grupo de trabalhadores lá dentro.

Os prédios antigos, no momento da sua concepção, não previam um espaço fixo para a instalação de ar-condicionado.

Portanto, as unidades externas geralmente eram instaladas na fachada do prédio.

Justamente a unidade externa de Dionísio estava montada na parede externa do banheiro, e os técnicos já haviam colocado cintos de segurança, descendo pela janela do banheiro para consertar a unidade externa.

Joana desviou o olhar imediatamente, entrando no quarto.

Encostada na porta do armário, respirou fundo várias vezes até conseguir se acalmar.

Mas o rubor em suas bochechas não desapareceu tão rapidamente. Ela olhou para si mesma no espelho, seus olhos brilhantes, respirando levemente ofegante...

Quando voltou para a sala, trouxe consigo uma toalha seca.

Passou-a para Dionísio casualmente: “Professor, está limpa, use para secar o cabelo.”

“... Oh, claro!” O homem respondeu, um pouco lento, levantando-se para pegar.

Joana apontou para onde estava o secador: “... Está ali, pode usar para dar uma secada.”

“... Certo.”

Após falar, ela virou-se e foi para a cozinha.

Não demorou muito para Dionísio segui-la.

Seu cabelo já estava seco, alguns fios macios caíam sobre sua testa, dando-lhe um ar mais suave, menos sério.

Ele disse: “Deixe-me ajudar.”