Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 519

Miguel: "......" Absurdo.

"Pronto." Ele desligou o secador.

Viviane passou a mão pelos cabelos casualmente, que estavam macios, mas não secos, e ficaram muito bem arrumados.

Miguel: "E então, como ficou?"

Pela primeira vez, Viviane lhe deu um feedback positivo: "Você deveria abrir um salão de beleza, eu seria a primeira a fazer um pacote."

"..." Obrigado...

Ela bocejou, caminhou até a cama e sentou-se. Depois, deitou-se, rolou duas vezes e enrolou-se no cobertor.

"Vou dormir, podia desligar a luz e fechar a porta quando sair? Tchau!"

Miguel: Eu pareço um empregado para você?!

Por dentro, ele estava furioso, mas suas ações eram completamente submissas.

Apagou a luz e fechou a porta gentilmente atrás de si.

Depois de beber um pouco de vinho e adormecer em um estado levemente embriagado, Viviane rapidamente caiu no sono.

Depois que Miguel saiu, ele olhou para a decanter que ainda continha vinho não bebido, pensou um pouco e se serviu mais uma taça.

Então, continuou bebendo, taça após taça, até que a decanter estivesse completamente vazia.

Ele estava tonto, com os olhos embaçados, sentindo-se leve como se pudesse flutuar a qualquer momento.

Mas sua mente estava surpreendentemente clara.

Miguel sabia que a ressaca estava começando a bater.

Por causa da qualidade do vinho, essa sensação era até que agradável.

Ele decidiu se deitar no sofá, planejando descansar um pouco antes de sair.

Mas...

Esse pequeno descanso o levou a adormecer profundamente.

No meio da noite, Viviane acordou com sede e levantou-se para beber água.

Ao abrir a porta do quarto, viu que a luz da sala ainda estava acesa.

Ela, sonolenta e confusa, pensou que havia esquecido de desligá-la e apagou a luz.

Antes que pudesse terminar, o mundo girou diante de seus olhos, e quando se deu conta, estava sob ele.

"Miguel, você está louco?! Não pedi para você sair?! Por que está dormindo no MEU sofá?!"

"Viviane..."

Na escuridão, sua fúria cessou diante de sua voz suave.

"Você..." Ela estava confusa.

"Viviane," ele chamou seu nome novamente, claramente e com carinho, fazendo-a perceber que a primeira vez não foi uma ilusão.

"Miguel, me deixa levantar…"

Sem dar chance para mais palavras, ele abaixou a cabeça e cobriu sua boca com a dele.

Lábios nos lábios, Viviane sentiu sua mente explodir.

Não sabia quanto tempo havia passado, talvez segundos, talvez minutos, até que ela se deu conta: "Mmmmm…" Saia!

Na escuridão, um riso baixo ecoou: "Viviane, você não quer?"