Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 572

Dionísio certamente ficaria ao seu lado, estava convicta disso.

Joana: "As suas chaves já foram entregues, esta que tenho em mãos definitivamente não pode ser entregue adiante."

"Por quê?"

"Se entregarmos as chaves, como faremos quando precisarmos mover o CPRT? Vamos arrombar a porta para entrar?"

Betânia de repente arregalou os olhos: "Este CPRT pode ser movido?!"

"Claro. Foi comprado com nosso dinheiro, por que não poderíamos?"

"Exatamente! Comprado com nosso dinheiro, movemos se quisermos."

"Por isso é que a chave deve ficar conosco, senão será inconveniente na hora de agir."

Kléber esboçou um sorriso: "Yasmin fez de tudo para nos expulsar, provavelmente por causa deste aparelho. Agora, seus planos maliciosos falharão!"

Os três pegaram suas coisas e saíram, fechando a porta atrás de si.

Não era muito, cada um com uma caixa de papelão.

A de Betânia era a maior, cheia até a borda de lanches.

Chips, nozes, biscoitos, leite, água com gás...

Passando ao lado do campo de futebol, uma bola foi chutada diretamente em sua direção. Na tentativa de esquivar-se, ela jogou a caixa no chão.

Felizmente, a bola passou raspando por seu braço e seguiu seu caminho.

Mas os itens dentro da caixa se espalharam pelo chão.

Betânia: "..."

Joana e Kléber imediatamente colocaram suas caixas no chão, querendo ajudá-la a recolher tudo.

No entanto, alguém foi mais rápido.

Marcelo apanhou os lanches do chão, colocou-os de volta na caixa e a entregou nas mãos de Betânia.

"...Obrigada." Betânia estava um pouco atordoada.

Mas Joana não estava completamente convencida, pensou por um momento e disse: "Reviver o passado não tem sentido, o que importa é o presente."

"É isso mesmo." Ele acenou levemente com a cabeça, seu olhar passando pelas outras duas caixas no chão, "Vocês... já pensaram em desistir daquele laboratório?"

Joana sentiu um frio na barriga, mas manteve a expressão inalterada: "Por que diz assim?"

"Esta revisão do sistema de incêndio, qualquer um pode ver que há algo errado. Ouvi dizer que vocês foram falar com o Diretor Barros, mas depois disso, não houve mais movimentação... Isso não se parece com vocês."

"Não se parece? E como deveríamos agir, na sua opinião?"

Marcelo: "Pelo menos deveriam lutar por seus direitos. Assim como fizeram ao confrontar Beatriz e Venâncio, não se deixando intimidar, essa é a postura que deveriam ter."

Mas agora, simplesmente arrumando suas coisas e saindo sem dizer uma palavra?

Algo não estava certo!

Marcelo percebeu algo fora do comum.

"Vocês..." ele hesitou por um momento, "já encontraram uma solução?"