Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 603

Ainda era em frente à porta da Universidade B, naquele pequeno restaurante.

Quando Joana e Dionísio chegaram, Felipe já estava lá.

"Joana!" Ele disse com um sorriso, fixando o olhar em Joana.

Como se Dionísio fosse ar.

Joana: "Sr. Pinto, desculpe pela demora."

Um "Sr. Pinto" fez Dionísio sorrir involuntariamente.

Foi como se Felipe só então o percebesse:

"Prof. Matos, nos encontramos novamente."

O sorriso de Dionísio permaneceu: "Parece que eu e o Sr. Pinto estamos destinados a nos encontrar."

Felipe: "Por favor."

Dizendo isso, guiou-o para um lugar ao seu lado, e então puxou outra cadeira para Joana.

Se seguissem essa ordem, ficaria:

Dionísio, Felipe, Joana.

"Ali, de frente para a porta, com gente entrando e saindo, a porta abrindo e fechando, o vento é forte, Joana, melhor você sentar ao meu lado."

Dionísio disse isso, puxando a cadeira ao seu lado.

Joana pensou um pouco, achou que fazia sentido e sentou-se lá.

Então, a ordem dos assentos mudou para:

Joana, Dionísio, Felipe.

"Está mais quente aí?" Dionísio perguntou, ignorando a expressão sombria de Felipe.

"Certo." Joana assentiu.

Felipe estreitou os olhos, "De fato, o vento aqui é bastante forte, acho que vou me sentar aí também."

E então a ordem dos assentos mudou para:

Felipe, Joana, Dionísio.

Dionísio: "..."

Felipe olhou para a garota com um sorriso: "Eu já pedi a comida, tudo o que você gosta."

Joana agradeceu, mas então lembrou-se de que Dionísio também estava lá, e não podia ser tudo do gosto dela, "Professor, veja no cardápio se tem algo que você gostaria."

Dionísio: "Não precisa, eu como de tudo."

"Então, por favor, não hesite em pedir o que quiser."

"Está bem."

Felipe sentiu uma pontada de ciúmes!

Por que ela não o deixou olhar o cardápio e escolher o que ele gostava?

Ele tinha se esquecido completamente de que foi ele quem escolheu os pratos.

Joana naturalmente assumiu que Felipe teria escolhido algo do agrado dela.

Logo, a comida foi servida.

A expressão sombria de Felipe era tão evidente que até Dionísio percebeu.

Mas Joana, despreocupada, continuava insistindo para Dionísio comer isso ou aquilo, temendo que ele ficasse com fome.

"Obrigado, Joana, não se preocupe comigo, você também deve comer."

Joana, completamente alheia à subcomunicação entre os dois homens, continuou focada apenas em sua refeição.

Após passar uma tarde inteira em frente ao laboratório, envolvendo tanto esforço mental quanto físico, ela já estava faminta.

Nesse momento, tudo o que via era a comida sobre a mesa.

"Sr. Pinto, professor, venham comer também!"

Felipe&Dionísio: "Claro."

Após dizerem isso, trocaram um olhar, ambos percebendo desdém e frieza no olhar do outro.

De repente, Felipe ergueu seu copo: "Ouvi dizer pela Joana que o laboratório que ela está usando agora foi o Prof. Matos quem ajudou a encontrar. Em vez de vinho, ergo meu café em sua homenagem, como um agradecimento."

Dionísio não aceitou, falando calmamente: "Sr. Pinto está brincando, foi apenas um pequeno esforço, não digno do seu agradecimento."

"E além disso, se alguém deve agradecer, deveria ser a Joana, não entendo sua posição nisso."

Joana imediatamente largou seus talheres, erguendo a xícara à sua frente: "Sim, ainda não agradeci ao professor por nos encontrar um laboratório tão adequado."

Dionísio acenou com a mão: "Mesmo sem mim, vocês teriam encontrado o lugar certo, era apenas uma questão de tempo."

Joana: "O tempo é precioso, embora eventualmente encontraríamos, o tempo perdido no meio seria um desperdício."

"Então, esta xícara é para você, agradeço por sua ajuda repetida."

Dionísio ergueu seriamente sua xícara, tocando-a levemente na dela: "Não há de quê."

Felipe, emocionado: "O professor realmente é um exemplo a seguir, se desdobrando pelos seus alunos. Assim, eu e a Joana lhe oferecemos esta xícara juntos."

Era quase como dois jovens prestando homenagem a um ancião, elevando Dionísio instantaneamente.

Dionísio: "......"

Seu punho se fechou firme.