Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 608

"Dionísio, a pessoa foi indicada por você, o que me diz?"

Paulo Reis terminou, lançando a questão de volta para ele.

Dionísio permaneceu em silêncio por um momento, antes de finalmente falar —

"Primeiramente, eu não acredito que seja culpa da Joana."

"As flores desabrocharam no jardim, não convidaram ninguém, não se meteram com ninguém, e as abelhas e borboletas as cercam. Pode-se dizer que é culpa das flores?"

"Em segundo lugar, a qualidade dos estudantes da Universidade de Administração e Economia precisa ser melhorada."

"Em plena luz do dia, por uma pequena questão, partirem para a briga, é um vexame interno, mas uma vez que se torna público, certamente prejudicará a reputação da Universidade de Administração e Economia. Portanto —"

É urgente melhorar a civilidade moral dos professores e alunos da escola.

Destaque: Civilidade Moral dos professores e alunos!

"Por último, e mais importante, eu acredito na Joana. Ela não é o tipo de garota que age de maneira leviana. Diante de uma situação dessas, ninguém considerou a posição e os sentimentos dela; ela também é uma vítima."

Paulo Reis conhecia Dionísio há muito tempo e era a primeira vez que o ouvia dizer tanta coisa de uma só vez.

"Sim, sim, não há nada a repreender na Joana, ela é bonita e atrativa, não é culpa dela, como poderiam culpar ela?"

Dionísio suavizou um pouco a expressão: "Que bom que você entende."

Paulo Reis olhou para ele com certa surpresa, tão protetor assim?

"Ah, nossos jovens da Universidade de Administração, não conseguem manter segredo de nada. Veem a Joana, bonita, e todos agem como pavões exibidos, correndo atrás dela. Agora, os costumes sociais são mais abertos, não como em nossos tempos... Eu acho ótimo, gostar é razão suficiente para correr atrás!"

"Aliás, se a Joana não tiver namorado, poderia considerar algum dos nossos moleques da Universidade de Administração? Veja só, a Universidade B e a Universidade de Administração são tão próximas, seria fácil se encontrarem entre aulas, e meu laboratório também estaria sempre disponível para a Joana usar..."

Quanto mais Paulo Reis fala, melhor ele se sente.

Um "casamento" entre as duas instituições, não seria uma bela história?

Dionísio com a expressão um pouco mais séria: "Como você mesmo disse, são apenas moleques , talvez não seja necessário."

Paulo Reis: "?"

Não, espera, eu estava sendo modesto, e você realmente achou que meus estudantes são moleques ?!

Paulo Reis queria dizer mais alguma coisa, mas Dionísio se levantou e saiu do seu lugar.

"Voltando do laboratório?"

"Sim, sim."

"Já jantou?"

Ela balançou a cabeça, um tanto envergonhada: "Ainda não."

"Venha jantar em minha casa."

"Ah?" Joana ficou um pouco confusa, "Você cozinho?!"

"Preparei algo simples, até usei uma receita que aprendi com você. Aceitaria experimentar?"

"Aprendeu comigo?" Ela não se lembrava de ter ensinado Dionísio a cozinhar.

"Está frio lá fora, melhor entrar e conversamos."

"Certo." Assim que Joana entrou, ela foi envolvida por um calor aconchegante, aquecendo rapidamente suas mãos e pés.

Ela tirou o cachecol e o casaco de penas, que Dionísio pegou com naturalidade e a ajudou a pendurá-lo no cabide do hall de entrada.