Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 628

Ajudando Dionísio a voltar para casa e garantindo que ele estivesse bem e consciente, capaz de cuidar de si mesmo, Joana finalmente retornou à sua própria casa.

Ela estava coberta de suor.

Então decidiu tirar seu casaco acolchoado. Não sabia se era por estar muito perto ou se o tecido simplesmente absorvia o cheiro, mas havia uma leve fragrância de álcool impregnada nele.

As bochechas de Joana estavam avermelhadas, enquanto ela abanava o ar com a mão, murmurando baixinho: “Como pode estar tão quente...”

Sob o mesmo luar, a família Blanco.

O Velho Senhor e a Velha Senhora estavam se preparando para descansar, quando Kléber, de repente, falou:

“Vovô, vovó, esperem um momento.”

“O que foi, Kléber?” A Velha Senhora se virou.

Kléber falou seriamente: “Vovó, isso é para a senhora, por favor, venha amanhã!”

Ele não tinha dado ao avô porque, considerando a posição atual do Velho Senhor, ele já não era adequado para aparecer em público.

Se aparecesse, seria em ocasiões importantes como desfiles militares, ajuda humanitária ou resgate.

“...Isto é o quê?”

No momento em que recebeu, as mãos da Velha Senhora tremiam.

Um convite vermelho... "Por favor, venha amanhã"... E o neto valorizava tanto isso...

Isso!

“Kléber, não faça bobagens. Nós não somos uma família com ideias feudais, não interferimos no casamento das gerações mais novas, você... realmente não precisa fazer isso... Será que tem uma moça que você gosta e acha que vamos impedir?!”

Kléber: “?”

O Velho Senhor, com um canto da boca tremendo: “O que você está dizendo?! Sempre te disse para assistir menos essas novelas, o que está pensando?”

A Velha Senhora, confusa, disse: “Não é o que eu estava pensando?”

O Velho Senhor: “Melhor você abrir e ver!”

Kléber, por fim, percebeu, resignado, “Vovó, o que a senhora está dizendo? Isso é um convite, não um convite de casamento!”

A Velha Senhora, hesitante, abriu: “Um convite?”

Então, havia uma grande confusão.

“Um convite é um convite, mas por que vermelho... isso realmente pode levar a mal-entendidos...”

Enquanto tentava se recompor, ela olhou para as palavras escritas.

Os primeiros a chegar, claro, eram da família.

“Minha querida!”

Mateus, envolto em um grosso casaco de penas, com uma mão segurava a esposa e com a outra acenava para a filha, sorrindo.

“Pai!”

Betânia, com os olhos brilhando, correu para ele, mergulhando nos braços do pai.

“Não disse que só chegaria à tarde?!”

Mateus, atingido pela filha, balançou, sentindo uma dor no peito, mas o sorriso não saiu do rosto: “Era pegadinha! Cheguei ontem à tarde, só para te fazer uma surpresa! Foi surpreendente?”

“Sim, claro! Super surpreendente!”

“Mãe!” Betânia chamou, sorrindo, “Você está tão linda hoje, verdadeiramente a mais bela e rica do universo!”

Denise Barbosa, embora desejasse ter um filho, tinha apenas essa filha, que era uma parte de si mesma, portanto, amava-a profundamente.

Às vezes, apenas não conseguia entender completamente, e acabava se fixando um pouco nos detalhes.

Denise sorriu, seus olhos se curvando em alegria, e até posou com uma curva no local: "Exatamente!"