Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 682

Uma vasta floresta de cipó!

"Venham ver, tem uma enorme floresta de cipó aqui!" Joana exclamou surpresa, voltando-se para Betânia e Kléber, que correram para se juntar a ela ao ouvirem a notícia.

O cipó era uma planta leguminosa muito famosa, originária da província B do País H, e posteriormente introduzida no interior. Geralmente crescia em ravinas ou encostas de florestas mistas, trepando em árvores grandes.

Kléber olhou para cima, observando a vasta floresta de cipó, cujos troncos grossos e tortos se entrelaçavam, suas raízes podendo estender-se até cinquenta metros de distância até uma fonte de água, cruzando a floresta como um gigante.

Primeiro ele se maravilhou, e logo depois se alegrou.

"Os frutos do cipó podem chegar a um metro de comprimento, podem ser usados na medicina e também colecionados. No mercado, seu preço não é nada barato, definitivamente pode ser considerado uma planta rara."

Joana concordou: "No entanto, esta floresta de cipó parece ser muito grande, e encontrar os frutos deve ser difícil. O sol está prestes a se pôr, então que tal nos dividirmos para procurar? Nos encontramos aqui às seis horas?"

Betânia e Kléber concordaram sem objeções.

A densa floresta era profunda e vasta, e, preocupados em se perder, Joana propôs um sinal prévio, uma cruz como marca de encontro entre eles.

Em seguida, cada um seguiu por um caminho diferente em busca dos frutos.

Os frutos do cipó eram achatados, com sementes encapsuladas dentro, quase circulares, de cor marrom escura, facilmente reconhecíveis.

Joana seguiu para oeste, vindo da fonte de água, e continuou avançando até a luz que se filtrava entre as árvores desaparecer completamente, foi então que finalmente encontrou uma semente.

A única pena era que o fruto que envolvia a semente estava muito intacto e bonito, mas era grande e longo demais, medindo mais de um metro, impossível de levar consigo.

Era sabido que, no mercado, os frutos eram negociados como colecionáveis, com preços muito superiores aos das sementes, sendo sua raridade natural ainda maior.

Já estava escurecendo quando Joana começou a seguir os sinais de volta, inicialmente tudo correu bem, mas depois de passar por duas florestas densas conectadas, ela descobriu que os sinais haviam desaparecido!

Embora relutante em acreditar, ela teve que aceitar a realidade—

Ela estava perdida!

A primeira reação de Joana foi tirar o celular para pedir ajuda.

Mas descobriu que não havia sinal no celular.

Além disso, o vento soprava, as folhas das árvores tremiam, fazendo um som sussurrante, como um animal selvagem espreitando no vazio, pronto para pular nela a qualquer segundo...

A bateria do celular estava quase acabando, Joana olhou e viu que restavam 20%.

Ela respirou fundo, sabendo que se continuasse assim e o celular desligasse por falta de bateria, a situação ficaria ainda mais difícil.

Pensando nisso, Joana acelerou o passo.

Depois de quase meia hora, ao passar por uma área de floresta, ela sentiu algo sobre sua cabeça.

Olhando para cima, viu que era uma folha de bananeira pendurada, tocando sua cabeça.

Joana franziu a testa, lembrando-se de que não havia visto nenhuma bananeira quando entrou na floresta. Olhando ao redor e não vendo nenhum sinal, seu coração afundou.

Ela tinha andado na direção errada, e ainda por meia hora...

Sem querer perder mais tempo, Joana virou-se para voltar, quando o céu rugiu e uma chuva torrencial começou a cair.