Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 718

Silenciosamente a caminho de casa, Dionísio a deixou na porta e, lembrando-se da atmosfera estranha de antes, decidiu explicar: "Xenia não tem más intenções, apenas fala demais e gosta de fofocar."

Joana: "......"

Essa explicação era melhor não ter sido dada.

Felizmente, ela não deu muita importância ao episódio.

Naquela noite, conforme as instruções do Velho Sr. Maciel, ela aplicou o emplastro sem molhar e, antes de dormir, massageou os pontos chave da coxa com a técnica que o Velho Senhor havia ensinado.

Ao acordar na manhã seguinte, após retirar o emplastro, Joana pressionou com os dedos e, para sua surpresa, realmente não sentiu dor ao pressionar!

Ela imediatamente correu para bater na porta ao lado e, no momento em que Dionísio a abriu, ela disse empolgada: "O emplastro do avô Maciel funcionou tão rápido! Em apenas uma noite, o inchaço no pé sumiu, e posso até pular sem sentir dor."

Dizendo isso, e temendo que ele não acreditasse, ela estava pronta para realmente pular e mostrar para Dionísio.

Dionísio pressionou os ombros dela, resignado: "Sim, eu acredito, não precisa provar. O Velho Senhor disse que você ainda não deve ficar de pé por muito tempo, e não deve forçar muito o local machucado."

Joana deu um "bem" em resposta, encontrando o olhar sorridente do homem, e lembrando-se de sua ação infantil, tocou o nariz envergonhada.

Dionísio, vendo seu gesto, não pôde evitar um sorriso...

Em meados de janeiro, a escola se preparou para as provas finais.

A semana de exames durou sete dias, e Joana não tinha exames todos os dias.

Nos dias sem exames, ela ficava no laboratório.

Finalmente, ao terminar as provas finais, as férias de inverno chegaram oficialmente.

No entanto, as férias não significavam muito para Joana, pois ela continuava saindo cedo e voltando tarde, como antes.

"Então divirtam-se."

"Ainda não decidimos se vamos! Mesmo que decidamos, não será agora. Preciso adiantar o trabalho e há muitas coisas para fazer... Talvez não dê tempo, e acabemos não indo..."

......

Quando a previsão do tempo anunciou a chegada de uma nova onda de frio à região norte, Joana estava imensamente grata por ter comprado um carro antecipadamente.

Ela estava ainda mais agradecida por Dionísio, que quase todos os fins de semana, quando tinha tempo, vinha ajudá-la a praticar.

Com um instrutor paciente e uma aluna inteligente, Joana aprendeu rapidamente e agora podia dirigir sozinha de casa para o laboratório e vice-versa.

O tempo de deslocamento foi significativamente reduzido, e a experiência de viagem melhorou muito.

O único inconveniente era que escurecia cedo, então quando Joana voltava para casa após o experimento, já era noite, e havia poucas pessoas e carros nos arredores.