Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 738

Mas ——

E daí?

O amor não era um passatempo, nem um jogo de entretenimento. Uma vez que se entrasse no jogo, seria necessário dedicar-se de corpo e alma.

Mas ela ainda tinha tantos trabalhos para concluir, tantos experimentos inacabados.

O mar de «Science», o pico de «Nature», ela apenas começou a abrir uma fenda na porta da academia, e mal deu os primeiros passos na imensa jornada da pesquisa científica.

Com tantas tarefas pendentes, como poderia ela ter tempo para amores e paixões?

Dionísio, ao ouvir, sentiu um peso no coração.

Mas, ao mesmo tempo, não estava surpreso.

Se ela entrasse facilmente no jogo, ela não seria a Joana.

"Entendo." De repente, ele relaxou, seus lábios se curvaram em um sorriso, e a alegria começou a brilhar em seus olhos.

Joana também sorriu, "Professor, o batata-doce é bom?"

Dionísio assentiu: "É doce."

"Então, na próxima vez, eu te convido novamente."

"Combinado."

Os dois se despediram na porta de casa, entrando cada um em sua residência.

Joana imediatamente abriu o buquê de rosas azuis, dividindo-o entre dois vasos.

Complementou com as gipsofilas brancas que já tinha em casa, criando uma combinação de azul e branco, deslumbrante aos olhos.

Colocou um vaso na mesa de centro da sua sala.

Depois, com o outro vaso em mãos, bateu na porta de Dionísio, "Professor, para você, acho que vai ficar lindo no móvel da TV."

Dionísio olhou para baixo, vendo as rosas azuis magníficas combinadas com a frescura das gipsofilas, como o céu azul e as nuvens brancas, uma beleza pura e deslumbrante.

Por um momento, não sabia se ficava atônito ou se sorria.

Atônito, ela realmente dividiu as flores com ele.

Sorrindo, os esforços de Felipe, aos olhos dela, acabavam por ser apenas mais do mesmo.

Assim como sua tentativa anterior de declaração, que ela rejeitou com leveza.