Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 779

Ela conseguia vislumbrar apenas a ponta do iceberg da natureza humana através desses inquilinos, e já se acostumara com os conflitos e complicações entre as pessoas.

Ser completamente imune às influências externas? Como se fosse fácil.

Kléber: "Com o passar do tempo, percebi que nada é absolutamente puro, nem totalmente imune a outras influências. Como na teoria do materialismo dialético de Marx, o mundo é um todo, onde os indivíduos se influenciam e interagem entre si..."

Betânia, com a cabeça doendo, respondeu: "Acho que você não deveria estudar biologia, deveria se dedicar à filosofia."

Kléber: "...coma sua coxa de frango!"

"Vou comer sim! Foi você quem ofereceu, hein!"

Opa, agora estou satisfeito completamente.

Kléber: "..."

...

Após terminarem, Joana pagou a conta.

Os três não voltaram diretamente para casa, mas optaram por uma caminhada digestiva.

"Que bom que moramos na mesma direção e não muito longe um do outro. Que tal pegarmos um táxi na porta da escola para voltar? Aproveitamos a carona e ainda economizamos uma grana, hein!"

Kléber: "Você não é a pequena senhoria? Tá com dó de gastar esse dinheiro do táxi?"

Anteriormente, carros de até um milhão eram dados como presentes, e agora, hesita em gastar menos de dez reais com táxi.

Betânia: "E daí que sou senhoria? O dinheiro da senhoria também não veio com o vento, sabia? Meu pai sempre me ensinou: saber ganhar dinheiro é importante, mas saber poupar é crucial. Pode gastar, sim, mas sem desperdícios!"

Joana concordou, sorrindo: "É exatamente isso."

"Olha só, irmã Joana, gastando tanto na construção de laboratórios e morando em um apartamento simples. O que você me diz disso?"

Joana e Kléber olharam para ela ao mesmo tempo.

Betânia, orgulhosa, afirmou: "Isso se chama usar o aço onde ele é necessário! O dinheiro deve ser gasto onde realmente importa!"

Kléber: "Sim, sim, você está certa. Aprendi a lição."

"Humph! Kléber, você ainda tem muito o que aprender!"