Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 887

Desta vez, Marcelo não impediu mais.

Ele observava as costas dos dois, enquanto as lágrimas rapidamente turvavam seus olhos, mas um fluxo de calor se propagava em seu peito.

Joana chegou à porta do quarto, e de repente, parou.

Betânia também parou: "?"

Joana fez um sinal para a porta do quarto ao lado.

Betânia entendeu o gesto, e suavemente abriu uma fresta—

Nossa!

Kléber estava lá, dormindo profundamente.

Não se deu nem ao trabalho de fingir que estava se levantando, hein?

Betânia: "Isso é bem a cara dele."

Joana: "Aposto que Marcelo realmente pensou que ele tinha ido ao banheiro."

"Sem dúvida..."

Ir ao banheiro era uma desculpa, o negócio era se enfiar de volta debaixo das cobertas para continuar dormindo.

"Então..." Betânia de repente hesitou, "isso significa que nós fomos prejudicadas? Acordamos, nos vestimos e os seguimos até a porta?"

Joana, pensativa, concordou: "...fomos prejudicadas."

...

O galo cantou, anunciando o alvorecer.

O dia clareou, mas a névoa ainda não havia se dissipado.

Ao abrir a porta da frente, o que se via era um vasto terreno, e um pouco mais adiante, as montanhas contínuas.

Betânia: "Dizem que Cidade C também é chamada de cidade das montanhas, e não é à toa!"

Ao longo do caminho, o que mais se via eram montanhas.

Havia um toque de vermelho no horizonte, Marcelo olhou e disse: "Hoje o sol deve aparecer."

Betânia: "Sério?! Finalmente não será tão frio, uhu..."

Nesse momento, Francis e Mariana também acordaram.

O curandeiro local de Medicina Tradicional disse que a condição de Mariana não permitia que ela ficasse deitada o tempo todo, ela precisava caminhar um pouco.

Por isso, todas as manhãs, Francis a apoiava para dar algumas voltas no terreiro em frente à casa.

O casal, ao ver que Joana e os outros ainda estavam lá, entrou em pânico—