Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 90

No entanto, no segundo seguinte, sua mão foi interceptada por outra, parando no ar.

Felipe franziu a testa, olhando para o recém-chegado com um tom desagradável: "É você?"

Joana murmurou: "Prof. Matos, por que você...?"

Naquele momento, ela quase engasgou.

Dionísio fixou o olhar em seu rosto: "Está bem?"

Joana acenou com a cabeça: "Sim." Mas com uma voz claramente nasalada.

Claro que não.

Dionísio: "Minha carona está aqui, posso te levar para casa?"

"Sim, obrigada."

Dionísio a envolveu, preparando-se para partir.

Joana sentiu-se como uma pequena pedra à beira de um penhasco, prestes a cair, mas não caía, até o momento em que Dionísio apareceu, então finalmente se sentiu segura.

"Prof. Matos, como você veio parar aqui?"

Ao lado da mansão havia um hotel de luxo, onde ele participava de um congresso acadêmico. Saiu para tomar um ar durante um intervalo e não esperava encontrar essa cena.

"Eu estava por perto."

"Espere." Felipe alcançou-os, "Dionísio, você está no lugar errado? O congresso é ao lado, esta aqui é minha propriedade privada."

Dionísio parou, e Joana também.

Felipe: "Minha convidada, eu mesmo cuidarei dela, não precisa se incomodar, Prof. Matos."

Dionísio se virou, lançando um olhar frio sobre ele: "Você perguntou o que a convidada quer?"

Joana imediatamente disse: "Eu vou com o Prof. Matos."

Felipe ficou sem palavras: "Joana..."

Dionísio: "Vamos."

Joana tremia incontrolavelmente, as palavras do homem cortavam seu coração como facas, deixando-a ensanguentada.

Ao que parecia, a dor extrema realmente deixou apenas a dormência.

Seus olhos vermelhos fixaram-se em Ricardo, cuja expressão estava distorcida, seus dentes batiam de frio, da cabeça aos pés, como se estivesse mergulhada em água gelada, naquele momento, quase perdeu toda a sensação.

Dionísio franziu a testa severamente, vendo a frágil figura feminina tremendo no frio, como se fosse cair ao menor toque.

"Eu pensei que, depois de seis anos, pelo menos, nosso relacionamento fosse verdadeiro, mas agora percebo o quão insignificante sou para você."

Sua voz baixa carregava um soluço, um sorriso auto-depreciativo adornava seu rosto: "Agora percebo que errei desde o início, o que levou a mais erros, terminando em uma situação sem volta..."

Vendo o rosto pálido da mulher, seus olhos vermelhos e as lágrimas caindo, Ricardo sentiu como se tivesse sido atingido na cabeça, com uma dor sufocante no peito.

Ele moveu os lábios, tentando agarrar-se a algo, mas não conseguiu dizer uma palavra.

Depois de um longo momento, ele finalmente falou, com a voz rouca: "Por quê?"

Olhando furiosamente para Felipe, ele elevou sua voz: "Eu estou perguntando por quê! Você sabia que Joana era minha mulher, por que fez isso?!"