Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 92

"Mesmo?"

Dionísio assentiu com a cabeça: "Sim."

Ela respirou fundo, "Obrigada, me sinto muito mais aliviada agora."

Vendo-a se ajustar emocionalmente a tempo, Dionísio também se sentiu um pouco mais relaxado.

"Está com fome? Lembro que tem um bom restaurante por aqui."

Joana pensou um pouco e não recusou.

Dionísio não era muito de comer comida picante, então pediu uma versão mais leve.

O caldo fervente borbulhava vigorosamente, exalando um aroma convidativo, o que abria o apetite só de olhar.

Joana ainda parecia um pouco abatida, mas sentindo a animação ao redor, a tristeza em seu coração diminuiu um pouco.

A carne de porco estava macia e saborosa, e os vegetais frescos e verdes, até quem não tinha apetite foi estimulado a comer mais.

Lá fora, a tempestade continuava, mas dentro do restaurante, o ambiente era quente e acolhedor.

Conversas vinham de todas as direções, e o humor de Joana gradualmente voltou ao normal.

Ela olhou ao redor e percebiu que o homem à sua frente mal havia tocado sua comida. Observando seus movimentos lentos e deliberados, parecia que ele não estava com fome, mas tinha vindo ao restaurante mais para confortá-la.

Lembrando-se da última vez, em uma noite chuvosa e escura, ele também havia usado essa maneira sutil de acompanhá-la, Joana realmente se sentia grata.

"Hoje... obrigada." Ela nunca imaginou que se encontraria em uma situação tão embaraçosa. Se não fosse por Dionísio, provavelmente teria sido difícil se livrar sozinha.

"Para mim, o que aconteceu antes foi como um pesadelo."

Mesmo tentando convencer a si mesma a não se importar, como poderia realmente não estar afetada?

Pensando nisso, ela saiu de seu devaneio, encontrando-se com o olhar sereno de Dionísio, e de repente sorriu: "Ainda bem que você apareceu, como um... salvador."

Joana assentiu, lembrando-se das vezes que ele havia jantado em sua casa, ele realmente não parecia ter uma preferência clara por nada.

Dionísio notou que ela estava distraída: "Esta carne está ótima, experimente…"

Joana: "Obrigada, eu consigo…"

Dionísio ainda tinha que ir ao laboratório, então a deixou apenas na entrada do prédio.

A chuva já havia parado, e o ar carregava um cheiro úmido, um frio invadia o ambiente, fazendo Joana se encolher involuntariamente e fechar o casaco, mas então ela sentiu um cheiro familiar de madeira.

Ela olhou para baixo, vendo o casaco escuro sobre si, e não pôde deixar de sorrir.

Lembrando-se de que Dionísio estava apenas com uma fina blusa de gola alta, ela pensou... “Deveria estar tudo bem, não é?”

No entanto, ao ouvir o homem espirrar repetidamente no dia seguinte, Joana concluiu que os homens também não eram tão resistentes ao frio.

"Levei sua roupa para a lavanderia, deve estar pronta em alguns dias."