Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 976

No laboratório, Willian olhou para Dionísio pela enésima vez.

Finalmente, não resistiu e se aproximou —

"Dionísio, você encontrou dinheiro hoje ao sair de casa?"

Ele permanecia com um sorriso no rosto desde que subiu no balcão do laboratório.

Dionísio parou o que estava fazendo: "Os dados já foram compilados? Quando você vai entregar o relatório de viabilidade da fase três do experimento?"

Willian: "..." Que má sorte.

"Falando nisso, vi você comendo um sanduíche esta manhã."

Dionísio: "E daí?"

"Feito pela Joana, certo? Eu a conheço. Você, garoto, fez as pazes com a Joana? Finalmente deixou de se torturar, né?"

Dionísio pensou por um momento, prestes a contar que eles tinham reatado, quando seu celular tocou com uma notificação do WhatsApp.

Imediatamente, ele pegou o celular e abriu —

Joana: 【Cheguei. O sanduíche estava bom?】

Dionísio respondeu na hora: 【Estava ótimo】

Joana: 【Vou fazer o check-in no hotel agora e depois vou para a fábrica】

Dionísio: 【Ok】

Esperou um minuto, mas não recebeu mais nenhuma mensagem.

Dionísio se sentiu frustrado.

Embora eles sempre tivessem conversado dessa forma, agora ele não se sentia mais satisfeito...

Queria conversar mais com ela, falar sobre mais coisas, era como... uma coceira leve no coração, que uma simples arranhadela não conseguia aliviar.

Ele queria que ela o arranhasse com força.

"Com quem você está mandando mensagem?" Willian se aproximou, tentando ver.

Dionísio não conseguiu se esquivar a tempo.

"O que está escondendo? Só uma mensagem da Joana, o que tem de mais?"

"..."

Dionísio guardou o celular e desceu do balcão, "Hoje o almoço é por minha conta, o que todos querem comer?"

Willian ficou parado por alguns segundos.

Valéria e Manuel trocaram olhares: "Professor, alguma comemoração? Por que de repente está convidando todo mundo para almoçar?"

O canto da boca de Dionísio se curvou para cima: "Decidam e depois digam ao Willian, ele será responsável por reservar o restaurante."

Willian: "?"

"Joana, já arrumou tudo? Que tal irmos almoçar juntos no restaurante?"

"Não precisa, eu..."

"Eu já fiz o pedido," interrompeu Evandro, "é só sentar para comer, garanto que não vai atrasar o resto do dia."

Nesse momento, "O pedido com final 6617, é seu?"

Joana: "É meu."

O entregador da Companhia Lituana passou por Evandro e entregou o pedido nas mãos dela.

Joana: "Desculpe, Sr. Evandro, eu estava prestes a dizer que já tinha pedido comida. Me desculpe."

Evandro: "Mas..."

"Você deveria ir comer algo também, eu planejo sair às uma e meia."

Evandro olhou instintivamente para o relógio, já era uma e cinco.

"Então eu vou comer algo rápido, mas por favor, não saia sem mim, vamos juntos."

Joana concordou.

Após terminar o pedido em vinte minutos, Joana trocou de sapatos e desceu. Ao chegar na porta do hotel, eram exatamente uma e meia.

Evandro estava à sua espera em um carro comercial com placa local: "Entre."