Um amor de cabaré romance Capítulo 10

Resumo de Aperto no peito: Um amor de cabaré

Resumo do capítulo Aperto no peito do livro Um amor de cabaré de Sol Rodrigues

Descubra os acontecimentos mais importantes de Aperto no peito, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um amor de cabaré. Com a escrita envolvente de Sol Rodrigues, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Voltei pra São Paulo e não deu tempo nem de entrar em casa direito e a Marina já foi me bombardeando com perguntas e acusações.

Marina: Você não atende mais a sua mulher? quem é que está fazendo a sua cabeça ao ponto de você me tratar como uma ninguém Felipe?

Eu peguei as malas da viagem e coloquei no quarto de hóspedes.

Marina: Porquê você está colocando suas coisas nesse quarto? você não vai mais dormir do meu lado?

Eu tentei ignorá-la, mas ela pegou um objeto decorativo e jogou na parede, e foi estilhaços de vidro pra todo lugar.

- Você está louca Marina? perguntei enquanto a encarava.

Marina: Aaah, agora você vai me dar atenção?

- Não, eu não estou com cabeça pra isso agora Marina, eu acabei de chegar de viagem, estou cansado e ainda preciso ver como estão as coisas por aqui.

Marina: Está cansado? de quê? afinal você tem o seu irmão e os outros funcionários pra fazer quase tudo por você, não sabia que fazer reuniões e ir a jantares cansasse tanto ao ponto de você não ter uma conversa decente comigo, falou aos gritos enquanto jogava outro objeto no chão.

Eu entrei dentro do quarto, peguei as malas que eu havia acabado de colocar lá, e fui em direção a saída da casa.

Marina: Onde você vai Felipe? volta aqui.

Eu olhei pra ela e a encarei furioso.

- Eu estou indo pra um hotel, já que não posso ter paz na minha própria casa.

Marina: Por favor não vá, você já passou dias fora de casa, falou tentando controlar a voz.

- Agora você não vai mais gritar? continua gritando feito uma maluca Marina.

Ela respirou fundo e tentou me convencer a não ir.

Marina: Eu deixei de ir a um evento importante pra estar aqui quando você chegasse, embora eu não soubesse ao certo se você viria hoje ou daqui a uma semana, a gente precisa conversar Felipe, você está estranho, mudado, não me atende e nem conversa comigo, sem contar que você chegou naquele dia de madrugada no hotel, e nem me falou onde você estava e ainda n

me expulsou do seu quarto. Eu quero entender o que está acontecendo, eu sei que eu não sou um exemplo de esposa, mas se eu estou aqui, é porquê você é importante pra mim.

- A alguns meses atrás, isso era tudo o que eu esperava ouvir de você Marina, hoje eu não consigo ter essa conversa com você.

Marina: Por favor, eu não quero que o nosso casamento acabe, eu estou tentando, você não está vendo?

- Você pode me dar um tempo por favor? eu vou colocar as minhas coisas no quarto de hóspedes, vou passar um tempo dormindo lá, e quando eu estiver pronto, eu chamo você pra conversar.

Marina: E quando vai ser isso?

- Não sei Marina, talvez quando eu realmente acreditar que esse casamento é realmente importante pra você, porquê agora, eu não acredito.

Eu peguei as malas e levei de volta pro quarto, e ela não foi atrás de mim.

A verdade era que eu havia me decepcionado com esse casamento, quando todos os homens do meu ciclo tinha uma esposa do lado e a minha estava do outro lado do país.

Eu não queria que ela largasse a vida dela, e sim que ela participasse da minha vida da mesma forma que eu participava da dela.

Com o tempo, eu vi que só existia esforço da minha parte, e dessa última vez, foi a gota pra transbordar o balde.

Eu estava disposto a pedir o divórcio, mas depois de ouví-la, senti que eu devia esperar mais um pouco.

Tomei um banho, me arrumei e fui pra uma reunião com o gerente da loja de São Paulo, depois fiz uma reunião com os funcionários, e só parei pra comer, o dia foi cheio e corrido.

A noite quando cheguei em casa, a Marina havia preparado um jantar, ela estava linda, com um vestido preto, que deixaram suas curvas marcadas.

- Você realmente está disposta a tentar não é?

Marina: Sim, eu estou, e sinto muito se eu demorei tanto tempo pra perceber o quanto fui negligente com você.

- Não vamos falar disso agora, eu ainda preciso do tempo que pedi pra você.

Marina: Então você não vai querer a minha companhia nas suas viagens?

Eu fiquei pensativo quando ela me perguntou isso, pois eu lembrei mais uma vez da Nicole, pois se eu levasse a Marina pras viagens comigo, eu não iria poder ir ao Cabaré, embora eu tenha dito que não iria mais solicitar os serviços dela, eu sabia lá no fundo que eu não iria conseguir ir pro Rio e não procurá-la.

Marina: Você está procurando uma resposta pra me dar? se você não quiser que eu vá, tudo bem, mas pensei que era isso que estava nos distanciando, a minha ausência em sua vida.

- De fato era realmente isso Marina, mas você vai fazer isso por quanto tempo? por um mês? e depois? Tenho certeza que quando suas férias acabarem, tudo voltará a ser como antes.

Marina: Não vai Felipe, eu te prometo que vou me organizar pra ser mais presente.

- Eu vou fazer uma viagem depois de amanhã pra Curitiba, você quer ir?

Marina: Sim.

- Que bom, mas isso não significa que eu tenha mudado de ideia sobre o divórcio, significa apenas que eu estou nos dando uma chance pra quem sabe mudar isso.

Marina: Tudo bem.

Eu passei o restante do jantar em silêncio, e fiquei pensando que se eu desse uma chance pro nosso casamento, eu não poderia mais ver a Mila.

E isso não deveria ser algo difícil pra mim fazer, já que eu Mal conhecia ela, mas eu senti um leve aperto no peito com essa possibilidade.

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