-Pode me acompanhar até o consultório? Leonardo olha para Rafael e o secretário e diz.
- Venham também, posso precisar de vocês. O médico os leva a um consultório que fica no final do corredor.
-Entrem por favor! Sentando em sua mesa, ele é direto com Leonardo.
-Sentem-se, seu pai teve um derrame, foi muita sorte ter sido socorrido rápido. -Como assim? Leonardo pergunta surpreso.
-Nestes casos, quando mais rápido é socorrido, mais podemos fazer pelo paciente, explicou o médico.
- Fizemos tudo que foi possível para salvar a vida do paciente, agora teremos que esperar para saber se terá algum tipo de sequelas.
- Mas que tipo pode acontecer? Pergunta Leonardo apreensivo.
-Infelizmente não sabemos senhor, teremos que aguardar ele acordar para uma avaliação completa, no momento ele se encontra em coma induzido, pois precisamos de tempo para a recuperação dele, por ter passado por uma cirurgia na cabeça, o coma induzido ajuda a deixar o paciente se recuperar melhor até que possa ir voltando a consciência devagar. Leonardo neste momento fica sem ação, ele não sabe como agir.
- Preciso fazer um relatório do senhor Plínio e preciso de informações sobre tudo que aconteceu antes do ocorrido. Leonardo fica paralisado neste momento.
- Creio que o secretário dele pode ajudar, eu não estava aqui, então não posso ajudar. Diz Leonardo ríspido. O médico estranha e olha para o jovem à sua frente. Se aproximando o secretário fala
- O que quer saber Doutor? Leonardo se afasta um pouco e encosta na parede, Rafael fica perto dele, quando as perguntas começam eles ficam atentos.
- Poderia me dizer se o senhor Plínio tinha algum problema de saúde? E o que aconteceu antes do desmaio dele, se comentou algo?
-Não senhor, falou o secretário. Leonardo coloca as mão no bolso e fica rígido.
- O senhor Plínio fez uma pequena viagem recentemente, quando voltou ele retornou suas atividades normalmente, não comentou nada, nossa rotina de trabalho continuou a mesma, poucas vezes ele ficou no escritório depois que dispensava todos inclusive a mim, dizia que não precisava mais de meus serviços.
- Ele ficava trabalhando até mais tarde? Perguntou o médico.
-Acredito que sim, mas não repassava para mim o que fazia nestes dias.
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