Depois que Jaime sai, Leonardo volta ao computador, ele faz uma pesquisa sobre as cidades vizinhas. Sua secretária chega com uns documentos para serem assinados.
-Coloque na mesa que vou ler primeiro, depois assino. Deixando sobre a mesa ela sai. Leonardo pega e começa a ler, entre eles tem uma carta sobre a casa de seu pai, que foi enviada pelos advogados, informando o gasto e pedindo para revisar um anexo de empregados. Leonardo ao ler sente vontade de ir até a casa. Ele assina os outros e deixa este sem assinar. Chama a secretária para devolver os documentos.
-Aqui está, este da casa fica comigo, vejo pessoalmente o assunto. Ela pega os documentos e se retira sem falar nada. Leonardo liga para Rafael.
-Como está sua visita aos hotéis?" Rafael conta que já estão no último.
-Já viram sobre a logo? Perguntou a ele.
-Sim, vamos padronizar com a do hotel principal, não faz sentido ter logomarcas diferentes. Explicou Rafael. Rafael pergunta se precisa de algo.
-Não, estou querendo ir na casa do meu pai depois do almoço, recebi uma carta e estou curioso para ir lá verificar. Rafael percebe que o tom de voz dele está diferente.
-Quer que eu vá com você? Rafael pergunta.
-Não precisa, depois estou pensando em ir ao hospital depois e conversar com Alice. Talvez não volte mais hoje aqui. Rafael fica um pouco preocupado mas entende que ele precisa resolver este problema sozinho.
-Tudo bem, tenho que terminar umas coisas depois, podemos jantar juntos se quiser. Rafael fala com ele. Leonardo que segura a carta na mão responde em um tom neutro.
-Pode ser, te aviso assim que der." Desligando o telefone, ele passa pela secretária e avisa que se precisarem, amanhã resolve, avisa que não volta mais e pede que anote os recados. Quando sai ele respira fundo. Sente uma sensação estranha em pensar em voltar a sua casa. Ele não tem boas lembranças de lá. Depois de pegar o carro ele segue pensativo até a casa, ao estacionar diante do portão ele tem vontade de voltar, mas quando abre ele entra e para diante da porta. Descendo do carro ele encosta e fica olhando em volta. Nota que o lugar está diferente de como se lembrava, antes tinha várias flores em volta da casa, mas deu lugar para canteiros pequenos e com pequenas plantas ornamentais, tinha uma estrada que no centro ficava um jardim cercado por uma cerca de pequenos pinheiros. A cor da casa também foi mudada, agora tinha uma fachada feita com tijolinhos dando uma aparência mais jovial a quem chega. Leonardo percebe uma pessoa na entrada da casa, com as mãos no bolso ele caminha devagar para entrar. Tinha um senhor que apesar de estar mais velho ele reconhece.
-Pepe? Ainda trabalha aqui?" Pergunta curioso. Pepe sorri dizendo.
-Senhorzinho, ainda estamos aqui, eu e minha esposa Naná. Com meio sorriso Leonardo entra na sala, Pepe que o segue fala, -Estamos esperando sua visita desde de que chegou, ficamos sabendo pelo advogado que toma conta da casa que estava na cidade. Leonardo olha sem graça, falando:
-Não tive muito tempo desde de que cheguei, tinha muita coisa para resolver. Acabei deixando para vir aqui com mais calma. Pepe entende e não faz mais perguntas. Logo Naná chega com uma bandeja de café e lanche, -Espero que ainda goste de petiscos caseiros, lembro que gostava muito. Sorrindo Leonardo fala,
-Existem coisas que não mudam, mesmo com o passar dos anos." Disse pegando um petisco. Naná serve café a ele.
-Sentem-se, preciso conversar com vocês." Leonardo pede. Pepe e Naná se sentam em frente a ele. -Não fiquem apreensivos, eu fiquei muitos anos fora, creio que da minha época ficou só vocês dois ou estou enganado? Pepe olha e fala,
-Não senhor, na verdade muitas pessoas que via era contratada para ficar aqui só quando vinha, seu pai evitava muita gente em casa, mas quando era férias do senhor ele contratava mais pessoas. Leonardo fica surpreso, -Quantas pessoas trabalham aqui hoje? Naná sorri respondendo.
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