Um Homem Rico Invisível romance Capítulo 1319

De qualquer forma, Gerald não seguiu Leo, pois a prioridade era regressar ao vale do Rei.

Quanto à gruta para onde enviara Leo, era uma gruta bem escondida. Gerald já a tinha encontrado quando regressava sozinho ao vale, e como não sabia até onde os Fairleighs iriam para recapturar Leo, Gerald achou que a gruta era a melhor forma de Leo evitar ser detectado.

É claro que Gerald sabia que Leo não tinha mais medo de armas de choque e, embora Gerald não se importasse muito com a vida dos Fairleigh, se Leo simplesmente começasse a matá-los - e causasse um enorme banho de sangue - então o alvo nas costas de Gerald ficaria definitivamente maior.

Para simplificar, Gerald não queria atrair a atenção dos Gunters e do Portal do Julgamento. Com isso em mente, era definitivamente melhor para Leo permanecer escondido por enquanto.

De qualquer forma, ele precisava se apressar para voltar ao Vale do Rei e obter as três ervas para curar Serra.

Assim que chegou ao pátio familiar, Gerald viu um homem de meia-idade - que parecia estar na casa dos quarenta - e dois de seus subordinados diante de Myles.

"Humph! Quem é que tu pensas que és, Myles? Deixar entrar uma pessoa qualquer no vale... Até preparou um quarto para ele!

Apesar da clara arrogância do homem, Myles respondeu respeitosamente: "Talvez não saibas, Mordomo Sam, mas aquele homem sou eu e o mestre do discípulo do benfeitor do vale! Ele veio pedir um remédio, e é por isso que eu o deixei ficar temporariamente!"

"O quê? Não só veio pedir medicamentos, como também usou o nome do mestre? Porque é que eu não ouvi o mestre falar sobre isto antes? De qualquer forma, o Vale do Rei não é um lugar para pessoas comuns entrarem à vontade! Agora parem com esse disparate e desocupem esse quarto para mim! Está reservado para o filho do Sr. e da Sra. Cate! Além disso, lembro-te que já não és o mordomo desta casa, Myles. Agora és apenas um faz-tudo no Vale do Rei! Seja qual for o caso, é melhor concentrares-te em servir o filho deles e em cumprir os teus deveres correctamente, caso contrário, terás de responder perante mim!", escarneceu Sam enquanto acenava com a mão.

Embora Myles não fizesse ideia de quem era o filho do Sr. e da Sra. Cates, ele logo teve sua resposta.

Quando um dos guardas deu um passo para o lado, revelou uma caixa de aspecto requintado - tipicamente feita para bebés - e dentro dela estava um cachorrinho! Então... O "filho" do Sr. e da Sra. Cates não passava de um cão...?

A raiva atravessou o rosto de Myle.

Ele era alguém que viveria e morreria pelo bem do Vale do Rei e do mestre do vale. Apesar disso, não só lhe estavam a ordenar que vivesse com um cão, como também tinha de o servir? Qualquer pessoa que vivesse no planeta sentir-se-ia desanimada com isso!

Mesmo assim, Myles só conseguia cerrar o punho, sem se atrever a dizer uma palavra.

Qualquer que fosse o caso, Sam gritou alto: "O que é isto, o que é isto? De quem é este saco estragado?

"É meu", respondeu Gerald enquanto olhava para o mordomo de bigode.

Ao ouvir a resposta de Gerald, Sam atirou o saco que caiu mesmo aos pés de Gerald, antes de gritar: "Oh, eu sei bem! Agora pega nisso e vai-te embora!

Enfurecido, Myles, agora com o rosto vermelho, retorquiu: "O que é que isto significa, Sam? Já te disse que o Sr. Crawford está aqui em meu nome e é o benfeitor do meu mestre! Tratar o Sr. Crawford assim... Será que não te preocupas nem um pouco comigo? Deixa-me lembrar-te que se eu não te tivesse recomendado na altura, não terias sido promovido a administrador hoje! Devias saber o que fizeste para eu reagir assim! Não ultrapasses os limites!

"Não percebo uma única palavra do que acabaste de dizer, Myles! Nem uma palavra!", rosnou Sam, com a expressão agora sombria, enquanto dava alguns passos em frente e pisava o saco de Gerald!

Ao ver Sam aplicar mais força no pé, só para o esfregar, Myles começou a respirar rapidamente.