Um Homem Rico Invisível romance Capítulo 975

O próprio Gerald estava bem ciente da razão pela qual Heidi organizou o leilão aberto em primeiro lugar.

Colocando-o de forma simples, ela tinha-se assegurado de convidar o máximo de forças grandes e poderosas que pudesse, na esperança de que elas acabariam por lutar entre si até à morte.

Assim, uma vez que todos os outros fossem espancados no final do dia, os Yowells seriam os únicos que ficariam de pé. Por outras palavras, não só receberiam muito dinheiro, como também seriam colocados numa posição extremamente vantajosa!

Claro que Lyra e Bea não faziam ideia de tudo isto e simplesmente assumiram que se tratava de um leilão exagerado.

Surpreendentemente, tinham-se tornado alvos fáceis para Heidi arrastar para esta confusão, devido ao quão misteriosas ambas eram.

"Por que raio tiveram os dois de se envolver em algo tão complicado...?" resmungou Gerald.

Naturalmente, foi ele que os tinha espiado durante todo este tempo. Quando Gerald olhou para os dois cadáveres frescos a seus pés, não pôde deixar de se preocupar ainda mais com a segurança das raparigas.

Gerald sabia que Lyra tinha planeado ser discreta desta vez, desde o momento em que viu como poucos homens ela tinha realmente trazido consigo. O facto de haver tão poucas pessoas a guardá-la só serviu para aumentar o mal-estar de Gerald. Era a razão pela qual ele estava agora tão activamente a proteger e a vigiar as raparigas.

Quanto aos dois cadáveres a seus pés, Gerald ainda não conseguia adivinhar para quem trabalhavam. Independentemente disso, ambos tinham sido claramente enviados para investigar as raparigas e Gerald encontrou-as por acaso enquanto vinha espiar Lyra e a própria Bea.

Depois de lidar com elas, Gerald considerou ordenar aos Poderosos Quatro Reis Magos que vigiassem as raparigas. Afinal de contas, o velhote de roupagem preta tinha-lhes ordenado que seguissem tudo aquilo a que Gerald lhes tinha dado instruções.

No entanto, no final, Gerald optou por não o fazer, pois sabia que não conseguiria descansar facilmente a menos que fosse ele a vigiá-las. Sentado fora da sua janela, ele sabia que tudo o que podia fazer por agora era continuar a ouvir as suas conversas.

"Já parti demasiados corações desde o meu desaparecimento naquela altura... Contudo, não é como se tivesse escolha uma vez que ainda não posso ir para casa.... Sinto-me como se tivesse desiludido mais Lyra, uma vez que ela ainda me considera seu noivo depois de todo este tempo...

'Lamento, mas é realmente impossível para mim estar convosco! Gerald pensou para si mesmo.

As horas passaram então e, eventualmente, Bea regressou ao seu próprio quarto para descansar. A própria Lyra chorou lentamente até adormecer.

"Não há necessidade de gritar, Bea! Sou eu!" sussurrou Gerald assim que lhe tapou a boca.

Bea reconheceu essa voz em qualquer lugar e assim que a ouviu, os seus olhos alargaram-se imediatamente.

"Fala baixo, vamos falar lá fora..." acrescentou Gerald quando soltou a mão sobre a boca dela e puxou a rapariga para fora do quarto de Lyra.

"Primo!" gritou Bea quando ela saltou para os seus braços logo que eles estavam lá fora. Ela estava actualmente a experimentar um cocktail de emoções positivas, de tal forma, que até tremia um pouco na sua alegria.

"És... És mesmo tu, primo? Estou a sonhar?" perguntou Bea enquanto as lágrimas lhe corriam pelas bochechas.

Gerald podia sentir como a Bea estava a abraçar-se a ele com força. Era quase como se ela tivesse medo de o largar, pensando que o sonho acabaria uma vez que o fizesse.