Ouvindo a pergunta do prefeito, o coração de Briley afundou.
Ela disse em voz baixa, "Aconteceu um incêndio. Alguns dias atrás, teve um grande incêndio em Mento, e eles não conseguiram escapar..."
Assim que essas palavras saíram, alguns moradores imediatamente disseram, "Um incêndio? É aquele que tá passando no jornal nos últimos dias? Muitas pessoas morreram. É muito triste."
"Coitada dessa família."
"Sim, é uma pena... A filha mais nova deles tinha uns vinte e poucos anos. Ela era tão nova."
"Sim. Ai, é o destino deles."
Os moradores suspiraram com emoção.
De repente, uma voz suave surgiu do nada.
"Por que todos morreram, menos essa menina? Quando o casal Luna ainda tava vivo, eles sempre falavam que a filha mais velha deles era forte..."
"Sim, quando essa menina era criança, a vó dela sempre chamava ela de azarada..."
"Deve ser verdade. Ai, como os três puderam morrer queimados?"
Embora eles estivessem falando baixo, Briley ainda os ouviu.
O rosto dela estava pálido, e suas mãos não conseguiram evitar apertar.
Ela era uma azarada.
Um azar para sua família e seus pais.
Ela não acreditava nessas superstições antigas, mas inconscientemente pensou em seus próprios pais.
Como esperado, os moradores continuaram a discutir sobre isso.
Vendo que o grupo de pessoas estava falando sem parar, a expressão de Briley tornou-se cada vez mais feia.
Até os seguranças encarregados de cavar as sepulturas não aguentavam mais. Todos eles olharam para jovem madame.
Contanto que a jovem madame desse a ordem, eles iriam imediatamente calar a boca dessas mulheres irritantes.
Mas ela não disse nada. Ela apenas abaixou a cabeça e seus longos cabelos cobriram sua expressão.
No entanto, os ombros trêmulos e os dedos dela, que haviam ficado esbranquiçados, traíram seus sentimentos internos.
Os moradores ficaram cada vez mais maldosos. Eles também sugeriram que os túmulos da família Luna não deveriam ser permitidos no cemitério.
Havia até alguns que disseram ao prefeito que enterrar pessoas que haviam sido queimadas até a morte aqui traria má sorte.
Justo quando Briley estava prestes a perder a paciência, uma voz fria interveio.
"Trazer má sorte? Se vocês se atreverem aborrecer minha esposa, eu posso dizimar toda essa cidadezinha de vocês."
Num instante, os moradores pareciam ter perdido a voz e fecharam a boca.
Briley levantou a cabeça com surpresa e olhou para o homem que estava caminhando devagar para sair da multidão.
Ele estava vestindo um terno reto, com uma mão enfiada no bolso do seu terno. Os botões da gola da camisa branca estavam desabotoados, e a gravata cinza e azul estava amarrada de maneira casual, adicionando um charme despojado.
Os olhos de Briley estavam cheios de surpresa. Por que ele estava aqui?
Ele não iria assinar o contrato hoje? Ele deveria estar na empresa agora.
Ao observar a mudança de expressão no rosto dela, um toque de ternura passou pelos olhos negros de Cayson.
Ele caminhou através da multidão. Mesmo sem Kiran e seus seguranças liderando o caminho, a aura forte dele naturalmente fazia os moradores abrirem passagem.
Esse tipo de temperamento nobre natural poderia facilmente separar as pessoas umas das outras.
Quando ele caminhou até Briley e ficou ao lado dela, os moradores que estavam de pé diante dela não ousaram falar.
Tudo isso porque a aura deste homem era muito forte.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Uma Noite, Uma Esposa
Li até o capítulo 820, ficou muito estranho o capítulo 820, muda os personagens derrepente, será que tem mais capítulos?...
onde esta o restante do livro❓...
A historia está como concluida, mas em outro site está no capitulo 820. Quando será colocado os demais cpitulos?...
A história está com status concluido, mas em outro site está no capitulo 820. Quando vão colocar o restante?...
A história esta como concluída, mas ficou sem sentido terminar assim. Cadê a finalização?...
Cadê o resto do livro?...
O livro termina na página 563?...
Posta mais 😩...
Libera mais capítulos por favor...
Libera mais capítulos por favor...