Uma Secretária (Im) Perfeita romance Capítulo 18

Resumo de Capitulo 18 - Significados: Uma Secretária (Im) Perfeita

Resumo do capítulo Capitulo 18 - Significados do livro Uma Secretária (Im) Perfeita de T.Thaise

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capitulo 18 - Significados, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Uma Secretária (Im) Perfeita. Com a escrita envolvente de T.Thaise, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Onde que ir almoçar? – Declan pergunta me seguindo em direção a saída. E mesmo tendo dito que pediria o prato mais caro, eu sabia que não faria isso, provavelmente não iria gostar de todo jeito.

- No Ocean

- Ocean?

- Sim, é bem pertinho daqui, vamos

Caminhamos por alguns minutos e fomos recebidos com animação pela dona, Declan escolhe a mesa e eu me sento escolhendo o mesmo prato.... Mas na verdade eu escolheria qualquer coisa, estou morrendo de fome.

Marguerite traz os seus famosos pãezinhos quadrados e assados na hora, e eu coloco alguns no meu prato, tirando toda a borda deles e os deixando de lado antes de começar a comer. Faço todo o procedimento e só depois coloco um deles na boca, mastigo com prazer e olho para Declan.

Paro de mastigar com o seu olhar curioso

- O que? – eu pergunto depois de mastigar. Ele balança a cabeça e pega um pãozinho colocando-o na boca e logo depois pergunta apontando para a minha pulseira

- Essa pulseira é muito bonita

Olho-a com carinho e vejo quando ele se inclina para mais perto tentando ver os pingentes. Apoio o braço na mesa e a mostro

- Os pingentes tem algum significado?

- Na verdade tem sim

- Uhmm – ele pega um pingente e me mostra – Esse?

- Eu comprei quando fui a primeira vez em um zoológico

- Mas é uma arvore – ele responde confuso e eu dou risada

- Não gostei do zoológico, mas gostei de uma árvore que tinha lá. Ela era linda, tão grande e antiga que tive que guardar de recordação.

Declan me observa de novo e eu me movo na cadeira, pigarreando. Ele pega mais um pingente e eu explico.

- Minha amiga me deu, é um asteroide por causa do meu nome

Ele sorri e pega mais outro

- É um piano, minha avó me deu quando eu tinha 5 anos

- Porque?

- Ela era professora em uma escola, ensinava a tocar vários instrumentos

- Era?

- Ela não trabalha mais com isso

Falo vagamente e ele franze a testa, mas sou liberada de responder quando os nossos pratos chegam, inspiro e coloco rapidamente uma garfada na boca. Mastigamos por alguns segundos em silêncio, mas ele aponta para um pingente.

- E a âncora?

Pego o pingente que ele está falando e o giro entre a ponta dos meus dedos pensando. Mas acabo contando a verdade

- Ancorada ao passado

- Quem te deu isso?

- Ninguém, eu mesma comprei tem alguns anos – coloco um pedaço de carne na boca e faço uma pergunta antes que ele queira saber mais sobre isso – Porque Van Gogh?

- O que?

- A pintura dentro da sua sala

Ele fica em silêncio e eu dou um sorriso balançando a cabeça

- Tem que me responder pelo menos essa, respondi várias

- Tudo bem – ele limpa a boca e pigarreia olhando para um ponto atrás de mim antes de falar – Eu costumava desenhar bastante quando era criança, vivia pintando nos papeis e sem querer pintei uma carta que meu irmão tinha feito para uma garota que ele gostava eu nem mesmo percebi que tinha algo escrito atrás.

Rio baixinho e ele sorri com a lembrança, seu olhar ficando perdido por alguns minutos.

- Ele chegou e viu o que eu tinha feito, mas em vez de gritar comigo, ele falou que tinha que concertar o estrago. Então pegou uma imagem na internet e escolheu, era Noite Estrelada e me fez pintar com os mínimos detalhes. Depois que eu o terminei, pegou e levou para a garota fingindo que tinha sido ele, depois eu descobri que tinha sido de propósito.

Solto uma gargalhada e ele ri baixinho, vejo seu olhar deslizar de volta e rapidamente ele perde o sorriso. Fico querendo perguntar o que foi, mas ele pisca rapidamente e olha para mim como se nada tivesse acontecido.

Ele franze a testa olhando para os meus lábios de novo, sorrio me sentindo vitoriosa e me afasto abruptamente dele. Declan pisca os olhos e faz uma careta quando vê o que eu fiz.

- Você não para não? – ele diz passando o guardanapo pelo queixo sujo de molho, rio e balanço a cabeça negando.

- A graça está em não parar camarada

Ele levanta a cabeça rápido e o meu riso morre em minha garganta quando vejo seu olhar intenso.

Opa.

- Que bom que disse isso Kallie, só confirmou o que eu estava pensando – ele coloca o guardanapo na mesa e me observa antes de continuar – Porque eu não vou parar, não quando você acabou de pedir que não pare

- Não foi isso que eu disse

- Como não? Escutei tudo amor. Você pediu encarecidamente que eu não parasse por nada

- Idiota

- Você gosta desse idiota, admita e fica tudo mais fácil

- Não posso admitir quando não é verdade – devolvo e ele sorri suspirando

- Que pena, mas fique sabendo você que a demora só aumenta a tensão

Deus me proteja. Jogo o guardanapo e começo a me levantar, ele olha para mim fingindo estar surpreso.

- Não vai querer sobremesa?

- Não, já tive o suficiente

- Ah é mesmo? – ele se levanta me acompanhando e se aproxima do meu ouvido – Eu ainda não tive açúcar o suficiente......Ainda não

Reviro os olhos e me afasto dele o mais rápido que consigo.

Pai do céu me protege.

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